A final da Copa América, entre Brasil e Argentina, contará com presença de torcedores. Nesta sexta-feira (9), a Prefeitura do Rio de Janeiro publicou em Diário Oficial resolução na qual permite que o duelo decisivo, neste sábado (10), às 21h, tenha presença limitada a 10% da capacidade do Maracanã.
A
liberação para torcedores foi feita em caráter excepcional, não só
restrita a 10% da capacidade de cada setor do estádio (que pode receber
78 mil pessoas), como também traz restrições nas atitudes dos
torcedores.
O público, sentado, terá de respeitar o espaçamento mínimo de dois metros entre cada pessoa e família.
Caberá
á Conmebol, organizadora do evento, a responsabilidade de fazer testes
de Covid-19 em todos que entrarem no estádio nas 48 horas anteriores
antes do jogo. Quem testar positivo, não pode ingressar no Maracanã.
Ao
"GE", o prefeito Eduardo Paes negou que tenha recebido pressão da
Conmebol para dar aval a público.
- Para ser honesto, não recebi pressão nenhuma. Não conheço ninguém da
Conmebol e nem da CBF. Soube pela imprensa da solicitação, a secretaria
de saúde tomou a decisão com toda a liberdade. Não houve qualquer tipo
de pressão. As regras são bastante aceitáveis. A gente não vê problema -
declarou.
Além
disto, não fez comparações com a final da Copa Libertadores, entre
Palmeiras e Santos.
- A gente teve a final da Copa Libertadores, liberamos para que tivesse 5
mil convidados. Eles concentraram todos em um só setor do Maracanã, o
que foi um problema, a Prefeitura multou. A mudança é essa: 10% de cada
setor do estádio, com um espaçamento grande entre as pessoas. São todos
convidados da Conmebol e serão testados - frisou.
O POVO