Chamado de Auxílio Brasil, o novo programa social que pretende substituir o Bolsa Família tem três modalidades de benefício básico: para primeira infância, para famílias com jovens de até 21 anos de idade e para a complementação para famílias que não conseguirem sair da extrema pobreza mesmo após receber os benefícios anteriores. Os valores só serão definidos no fim de setembro.
Além
do benefício básico, o programa social terá seis benefícios acessórios,
que poderão se somar ao valor recebido. Eles funcionarão como bônus
para quem se cumprir determinados requisitos adicionais.
A
intenção, segundo o governo, é de iniciar os pagamentos desse novo
programa em novembro. Os novos valores ainda não foram anunciados e
geram queda de braço entre a ala política e a ala econômica do governo. O
presidente Jair Bolsonaro prometeu um aumento de, no mínimo, 50% no
valor médio do Bolsa Família, que atualmente é de R$ 189, poderia ir
para R$ 283,50.
Com
força de lei, a medida provisória vale assim que for publicada no
Diário Oficial da União. O texto precisa ser aprovado pela Câmara dos
Deputados e pelo Senado em até 120 dias para não perder a validade.
UOL