Chove em mais de 90 municípios no Ceará; em Fortaleza, tempo nublado

 


De acordo com o monitoramento da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), choveu em 91 dos 96 municípios cearenses informados nesta sexta-feira, 28. Na Capital, o registro é de 5,8mm, no posto de Messejana, segundo dados retirados às 8 horas. No Interior, o município do Crato, teve a maior precipitação até o momento, com 88mm.

Até o momento, 08h20, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) não registra problemas com semáforos apagados, colisões e engarrafamentos em Fortaleza.

Como se mede a chuva?

De acordo com o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), o índice pluviométrico refere-se à quantidade de chuva por metro quadrado em determinado local e em determinado período. O índice é calculado em milímetros. Um milímetro de chuva significa um litro de água acumulado em um metro quadrado.

Se dissermos, por exemplo, que em certo posto o registro foi de 20 mm, significa que, se houvesse ali uma caixa aberta com 1 metro quadrado de base, o nível da água dentro dela teria atingido 20 mm de altura. Ou seja, naquele dia e naquela localidade, 20 litros de água caíram em um metro quadrado.

Previsão de fevereiro a abril

O prognóstico climático divulgado pela Funceme para o período entre fevereiro e abril indica 40% de probabilidade de chuvas acima da média, 40% em torno dela e ainda 20% de chances de precipitações abaixo da normal climatológica.

“As probabilidades são as chances desses acumulados caírem nessas categorias", explica a gerente de meteorologia da Funceme, Meiry Sakamoto. Segundo ela, o indicativo de mesma probabilidade para em torno ou acima da normal climatológica é justificado pelas incertezas envolvidas na previsão climática, principalmente neste ano relacionadas ao oceano Atlântico. As condições oceânica no Atlântico têm "mudado bastante", passando "de uma condição muito favorável agora para uma condição mais neutra".

De acordo com a Fundação, a previsão se dá a partir da análise das condições atmosféricas e oceânicas, além dos resultados de modelos numéricos. Em relação ao mesmo período do ano passado, o cenário é mais otimista. Em 2021, a maior probabilidade era de precipitações abaixo da média, o que acabou se confirmando ao final do trimestre.

 

(O Povo)

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