Dólar opera em queda, negociado abaixo de R$ 5,10

 

O dólar opera com pequenas variações nesta sexta-feira (25), com as atenções globais voltadas para os próximos passos e consequências da invasão da Rússia na Ucrânia.

Às 9h35, a moeda norte-americana recuava 0,33%, cotada a R$ 5,0881. Na mínima até o momento chegou a R$ 5,0806. 

Na quinta-feira, o dólar fechou em alta de 2,02%, cotado a R$ 5,1047, a maior alta percentual diária em mais de 5 meses, com investidores repercutindo a disparada da aversão a risco após a Rússia invadir a Ucrânia. Mesmo com o salto, a moeda norte-americana ainda acumulou queda de 3,78% na parcial do mês e de 8,43% no ano. 

Cenário

Nesta sexta, tropas da Rússia chegaram à região de Kiev, capital da Ucrânia. O Conselho de Segurança da ONU se reúne nesta sexta para votar resoluções contra a Rússia.

As principais bolsas europeias, porém, tinham um dia de relativa recuperação nesta sexta, seguindo a tendência de Wall Street que na véspera fechou em leve alta depois que o governo dos Estados Unidos decidiu impor sanções severas contra a Rússia.

Já o petróleo voltou a ser negociado perto de US$ 100 o barril.

A escalada militar na Ucrânia e o avanço da invasão das tropas russas tem elevado, no entanto, os temores de impactos no abastecimento global de produtos básicos chave, como petróleo, trigo e metais, em meio a uma demanda crescente na reabertura das economias, após os fechamentos provocados pela pandemia da Covid-19.

"Os temores de piora dos eventos atinge de perto as commodites, dada a representatividade da Ucrânia na produção global de milho (16%) e de trigo (10%) e obviamente, os custos de energia, com pressão de preços de petróleo globalmente e de gás natural na Europa", destacou a Infinity.

Por aqui, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ficou em 1,83% em fevereiro, após variar 1,82% em janeiro, mas desacelerou para 16,12% no acumulado em 12 meses, segundo informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). A confiança dos serviços caiu ao menor nível desde maio de 2021, enquanto que a do comércio subiu após 3 meses de perdas. 

 

 

(g1)

 

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