Foto: Reprodução/RBS TV
O Fantástico apresentou o resultado de uma investigação jornalística, apurada pelo repórter Giovani Grizotti, em que era evidenciado um problema pouco conhecido: o uso de CPFs alheios por criminosos para a retirada de medicamentos pelo ”Farmácia Popular”. A descoberta se deu por meio do aplicativo ConecteSUS, usado como comprovante de doses da vacina contra a Covid-19.
Durante a reportagem, brasileiros relatam que ao mexer no aplicativo descobriram uma nova aba que mostrava o histórico de atendimentos na rede pública e uma parte de medicamentos, em que evidenciavam retiradas de remédios que nunca fizeram, até em outros estados.
“Diz que eu tirei o medicamento em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul. Só que eu nunca pisei no Mato Grosso. Tão pouco tenho parentes lá”, diz analista fiscal, que vive em São Paulo, ao Fantástico. “O que impressiona é a quantidade de retirada dos medicamentos no meu CPF, 800 unidades de uma medicação, mais 420 de outra”, conta outra vítima.
Essa fraude usada por golpistas transparece algo muito maior, a compra e venda das ”farmácias populares”. Adquiridas por organizações unicamente para aplicar fraudes, elas lançavam no sistema informações falsas utilizando o CPF de terceiros. Uma quadrilha de Goiás que agia com farmácias fantasmas é investigada pela Polícia Federal e desviou cerca de R$10 milhões.
O Ministério da Saúde diz que a orientação para quem descobriu que teve o CPF utilizado em retiradas irregulares de remédios é procurar a ouvidoria do Sistema Único de Saúde. Após a entrevista do Fantástico com o diretor do Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS), o Ministério da Saúde anunciou que o novo modelo de fiscalização já entrou em vigor.
Criado pelo Ministério da Saúde em 2004, o Farmácia Popular oferece gratuitamente 14 medicamentos para diabetes, asma e hipertensão. Tratamentos para rinite, dislipidemia, Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de contraceptivos e fraldas geriátricas, são vendidos com até 90% de desconto. Em 2020, 20,1 milhões de pessoas se beneficiaram do programa Farmácia Popular, menor número desde 2014. Hoje abrange 4.398 municípios e 30.922 farmácias credenciadas.
Durante a reportagem, brasileiros relatam que ao mexer no aplicativo descobriram uma nova aba que mostrava o histórico de atendimentos na rede pública e uma parte de medicamentos, em que evidenciavam retiradas de remédios que nunca fizeram, até em outros estados.
“Diz que eu tirei o medicamento em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul. Só que eu nunca pisei no Mato Grosso. Tão pouco tenho parentes lá”, diz analista fiscal, que vive em São Paulo, ao Fantástico. “O que impressiona é a quantidade de retirada dos medicamentos no meu CPF, 800 unidades de uma medicação, mais 420 de outra”, conta outra vítima.
Essa fraude usada por golpistas transparece algo muito maior, a compra e venda das ”farmácias populares”. Adquiridas por organizações unicamente para aplicar fraudes, elas lançavam no sistema informações falsas utilizando o CPF de terceiros. Uma quadrilha de Goiás que agia com farmácias fantasmas é investigada pela Polícia Federal e desviou cerca de R$10 milhões.
O Ministério da Saúde diz que a orientação para quem descobriu que teve o CPF utilizado em retiradas irregulares de remédios é procurar a ouvidoria do Sistema Único de Saúde. Após a entrevista do Fantástico com o diretor do Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS), o Ministério da Saúde anunciou que o novo modelo de fiscalização já entrou em vigor.
Criado pelo Ministério da Saúde em 2004, o Farmácia Popular oferece gratuitamente 14 medicamentos para diabetes, asma e hipertensão. Tratamentos para rinite, dislipidemia, Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de contraceptivos e fraldas geriátricas, são vendidos com até 90% de desconto. Em 2020, 20,1 milhões de pessoas se beneficiaram do programa Farmácia Popular, menor número desde 2014. Hoje abrange 4.398 municípios e 30.922 farmácias credenciadas.
