Caixa diz que repudia qualquer tipo de assédio e que investigação está em andamento

 Servidoras da Caixa disseram que procuraram o MP por medo de perseguição no banco

A Caixa afirmou em nota divulgada na noite desta quarta-feira (29) que "repudia qualquer tipo de assédio" e que uma investigação está em andamento para apurar a ocorrência de "casos desta natureza na instituição".

Sem citar o nome de Pedro Guimarães, que pediu demissão após denúncias, o banco disse que a investigação interna foi instaurada em maio após denúncia anônima e que a apuração "corre em sigilo, no âmbito da Corregedoria, motivo pelo qual não era de conhecimento das outras áreas do banco".

A nota do banco não informa se outros diretores estão sendo investigados ou o número de denunciados.

Confira a íntegra da nota da Caixa:

"A CAIXA repudia qualquer tipo de assédio e informa que recebeu, por meio do seu canal de denúncias, relato de casos desta natureza na instituição. A investigação corre em sigilo, no âmbito da Corregedoria, motivo pelo qual não era de conhecimento das outras áreas do banco.

Por oportuno, a CAIXA destaca que o seu canal de denúncias é administrado por órgão externo à instituição, que garante a transparência, segurança e proteção para denunciantes (empregados, clientes, usuários, terceirizados, parceiros) que queiram apontar atos ilícitos cometidos por empregados CAIXA ou que tenham tido sua participação.

No âmbito da investigação interna que está em andamento, instaurada em maio de 2022, foram realizados contatos com o/a denunciante, que permanece anônimo/a. Foram ainda realizadas diligências internas que redundaram em material preliminar, que está em avaliação.

Portanto, a Corregedoria admitiu a denúncia e deu notícia ao/à denunciante, se colocando à inteira disposição para colher o seu depoimento, mantendo seu anonimato.

Eventuais novas informações serão imediatamente integradas ao procedimento de apuração."

 

 

(G1/CE) 

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