Ceará aguarda definições do Ministério da Saúde para começar vacinação de crianças de 3 a 5 anos contra Covid

 Profissional da saúde com frasco da vacina CoronaVac em Porto Alegre — Foto: Leonardo Rosito/PMPA

O estado do Ceará aguarda definições do Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), sobre como ocorrerá a estratégia de vacinação contra a Covid-19 em crianças de 3 a 5 anos. A informação foi repassada na tarde desta quinta-feira (14) pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta quarta-feira (13), a autorização da aplicação da vacina CoronaVac em crianças de 3 a 5 anos. A decisão foi unânime: todos os diretores da agência deram voto favorável à autorização da aplicação.

Veja, abaixo, cinco pontos de destaque da aprovação:

  • CoronaVac está liberada para crianças a partir de 3 anos
  • Poderá ser aplicada em imunossuprimidos, que são pessoas com baixa imunidade
  • Imunização será em duas doses aplicadas em intervalo de 28 dias
  • Vacina é a mesma usada em adultos, sem adaptação de versão pediátrica
  • Anvisa não determinou quando começa a vacinação: distribuição de doses, cronograma e alteração de planos dependem dos estados e do Ministério da Saúde.

Anvisa aprova o uso emergencial da CoronaVac pra crianças de 3 a 5 anos

A decisão foi tomada após a análise de um pedido apresentado pelo Instituto Butantan em 11 de março para liberação do imunizante contra a Covid-19 para essa faixa etária.

A Coronavac está autorizada para uso emergencial no Brasil desde o dia 17 de janeiro de 2021, mas foi somente em janeiro de 2022 que a agência regulatória autorizou a ampliação do uso da vacina para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de idade.

Os cinco diretores que votaram com a relatora Meiruze Freitas aprovaram a aplicação também para o grupo de imunossuprimidos, pessoas que têm baixa imunidade.

"Apesar de as crianças não serem o rosto da pandemia, elas podem estar entre as maiores vítimas" disse Meiruze Freitas, segunda diretora da Anvisa e relatora do processo de aprovação.

"Sabemos que todas as crianças de diversos países estão sendo afetadas, mas os efeitos nocivos serão maiores para as mais vulneráveis, tanto economicamente, quanto para as com saúde mais debilitada", acrescentou. 

 

(G1/CE)

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