Motociclista jogado embaixo de caminhão no RJ reencontra avó: 'graças a Deus que você chegou em casa, meu filho'

 Luiz ao lado da avó, Marilena Pinheiro. Ela vai completar 89 anos neste sábado (9) — Foto: Luiz Henrique/Arquivo Pessoal

Depois de ser atingido pela porta de um carro que estava sendo aberta e jogado embaixo de um caminhão, empresário Luiz Henrique Santos Pinheiro, de 23 anos, reencontrou a avó.

Apesar de todo o susto, Luiz está bem e teve alta do Hospital Celso Martins na quinta (7), e a primeira coisa que fez quando chegou em casa foi tentar abraçar a avó, Marilena Pinheiro, que vai fazer 89 anos. Ele disse que não conseguiu abraçar direito porque o acidente provocou uma fissura na sua lombar.

"Mas ela sentou aqui do meu lado e a gente ficou conversando muitas horas. O importante foi poder chegar antes do aniversário dela, porque se não ela ia me bater muito, porque amor de vó, né?. Ela que me criou e é uma das figuras mais importantes da minha vida", disse Luiz.

Luiz falou ao g1 que a avó ficou emocionada quando o viu e falou: "Graças a Deus que você chegou em casa, meu filho".

Motorista abre porta de carro e joga motociclista embaixo de caminhão no RJ

O acidente foi registrado por uma câmera de segurança. Luiz trafegava pela faixa da direita, quando, inesperadamente, uma pessoa que estava dentro de um carro parado abriu a porta do motorista bem no momento que ele passava. Veja vídeo acima.

O empresário foi jogado embaixo do caminhão que seguia na rua. Ele chegou a sumir embaixo do veículo, mas logo depois se movimentou e se arrastou para fora. Ao perceber o que aconteceu, o motorista do caminhão para o veículo e a motorista do carro vai olhar.

Ao g1, Luiz disse que sente ter tido uma nova chance e que agora tem mais um aniversário para celebrar. "Me sinto vivo de novo e que tive uma nova chance. Eu senti que a mão de Deus me puxou para o lado e que não era a minha hora ainda. Agora tenho dois aniversários", diz. 

Motociclista está bem após ser jogado embaixo de um caminhão no RJ — Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução G1

Segundo ele, em nenhum momento achou que fosse morrer. O pensamento só veio quando chegou ao hospital.

"Entendi que tudo na vida tem um propósito e o momento certo. Porque, se fosse um segundo a mais ou um segundo a menos, poderia ter sido fatal", avalia.

 

(g1)

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