Problemas com pipas afetaram a energia elétrica de 114 mil pessoas no Ceará em 2022

 Energia elétrica de 114 mil pessoas foi afetada por ocorrências com pipas no Ceará em 2022. — Foto: Reprodução/EPTV

Ocorrências envolvendo pipas (popularmente chamadas de “raias”, no Ceará) afetaram o fornecimento de energia elétrica de 114 mil pessoas entre janeiro e junho, segundo estimativa da Enel Distribuição no estado. Ao todo, foram 38 mil clientes (unidades consumidoras) afetadas pela brincadeira, que gerou 74 ocorrências na rede elétrica.

Os dados são referentes ao primeiro semestre deste ano e levam em consideração as falhas ocasionadas a partir do toque desses objetos na rede de distribuição em todo o Ceará. Conforme a empresa, a cidade mais afetada é Fortaleza (veja tabela abaixo com outros municípios).

Municípios com mais ocorrências no CE

Cidade Clientes (UC) Pessoas
Fortaleza 11.000 33.000
Aracoiaba 8.153 24.549
Santana do Cariri 7.260 21.780
Caucaia 4.245 12.735
Juazeiro do Norte 1.846 5.538

A interrupção do fornecimento de energia causada por pipas pode ocorrer por diversas razões. Além do risco de rompimento dos cabos, as linhas que ficam enroscadas na rede elétrica provocam desgaste na fiação, podendo ocasionar curtos-circuitos e aumentam o risco de choque elétrico, explica a Enel.

Nesses casos, equipes da distribuidora são mobilizadas imediatamente para realizar os reparos necessários e substituir a fiação, a fim de restabelecer o serviço o mais breve possível, garante a empresa.

“As interrupções de energia, mesmo que de curta duração, geram grandes transtornos aos clientes, impactando atividades comerciais e o dia a dia das pessoas. Para evitar que isso aconteça, é importante reforçar os riscos de se empinar pipa próximo da rede elétrica”, declarou o responsável pela Operação da Enel Distribuição Ceará, Marcelo Puertas.

A Enel alerta que, além da afetação no fornecimento de energia, a prática pode trazer um alto risco de choque elétrico, podendo colocar a população em perigo e até causar acidentes graves ou fatais.

“Além das campanhas, é também necessário que os pais orientem as crianças e os adolescentes sobre os cuidados necessários para que a brincadeira possa acontecer de forma segura e saudável”, reforçou Puertas. 

 

 

(G1/CE)

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