Caso João Gabriel: médico que deu alta à criança é proibido de atuar em hospitais públicos do Ceará

A família de João Gabriel Sousa da Silva, de 3 anos, denuncia que houve negligência médica no atendimento da criança no hospital de Itatira, no interior do Ceará. — Foto: Instagram/ Reprodução

O médico que teria negligenciado o atendimento ao menino João Gabriel, de 3 anos, que morreu após ser liberado duas vezes do hospital municipal de Itatira, no interior do Ceará, foi proibido de atuar em hospitais públicos do Estado.

A decisão da Justiça ocorreu no domingo (31), dez dias após o Ministério Público denunciar o médico por homicídio culposo, praticado mediante erro médico. Na ocasião, o MP também requereu à Justiça a suspensão da inscrição do acusado perante o Conselho Regional de Medicina (CRM), até o fim da instrução processual ou até que o Conselho delibere sobre a manutenção, ou não, do registro profissional dele.

O irmão de João Gabriel, o influenciador digital Paulo Henrique, que à época denunciou em uma série de publicações no Instagram que houve negligência do médico, comemorou a decisão em uma postagem na rede social.

"Médico que atendeu Biel é proibido de atuar em hospitais públicos do Estado do Ceará.Mais vamos a frente lutar que ele nunca mais atenda um ser humano. Foi uma vida, não foi um brinquedo", publicou Paulo Henrique.

O Ministério público também solicitou uma indenização 200 salários mínimos por danos morais a ser paga aos familiares da criança. 

 

(G1/CE)

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