Ipueiras: caos político leva a paralisação dos serviços públicos

 

No último sábado (13/08) o prefeito de Ipueiras, Júnior do Titico anunciou pelas redes sociais, a suspensão de serviços públicos, alegando a falta de créditos legais para execução dos serviços.

Dentre as suspensões estão a coleta de lixo, transporte escolar, realização de cirurgias e exames, troca de lâmpadas, obras de pavimentação e todos os serviços que dependem do uso de combustível.

O prefeito diz que a prefeitura está saudável financeiramente, com cerca de R$ 25 milhões nos cofres, mas que não pode gastar por conta da falta de limite de crédito financeiro previsto no orçamento vigente e que segundo ele, a Câmara não aprovou, jogando a culpa totalmente nos vereadores.


A VERSÃO DOS VEREADORES

Os vereadores esclareceram em uma entrevista à rádio Vox FM que o pedido do prefeito não detalha em que área seria gasto o dinheiro público. Os parlamentares argumentam que os gastos sem controle e sem direcionamento podem causar uma dano ainda maior para o município.

A Câmara aprovou uma emenda ao projeto já que o prefeito não detalhou no que ele pretende gastar as verbas públicas. À medida irritou o gestor que anunciou a paralisação dos serviços de coleta de lixo, transporte escolar, realização de cirurgias e exames, troca de lâmpadas, distribuição de cestas básicas e material de construção, obras e todos os serviços que dependem de combustível.

De acordo com os vereadores, o prefeito já havia solicitado uma suplementação no orçamento de 30%, e foi atendido. Em seguida voltou a solicitar mais uma suplementação de mais R$ 26 milhões para ser gasto com pessoal e, novamente, foi atendido pela Câmara Municipal. Ainda de acordo com os parlamentares nesta última quinta-feira (11/08), o prefeito voltou a solicitar uma nova suplementação de  70%, sem indicar em seu projeto, detalhadamente, às áreas onde o dinheiro seria gasto.

Os vereadores reclamam dos gastos sem planejamento e não querem transformar esse procedimento de pedidos de suplementação como fatos normais, quando na verdade deveriam ser pedidos em casos especiais e não torná-lo uma prática corriqueira.

Na entrevista os vereadores da Câmara Municipal de Ipueiras deixaram claro que não estão se negando a aprovar a suplementação, eles querem saber de forma detalhada onde os recursos serão aplicados.

 

 

(Ceará Notícias)

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