Uma semana após rapto por grupo armado, homem segue desaparecido

Policial militar feminina foi presa por participar de rapto de homem em Maracanaú. — Foto: Reprodução
Policial militar feminina foi presa por participar de rapto de homem em Maracanaú. — Foto: Reprodução

 

Uma semana após ser raptado por um grupo armado no Bairro Alto Alegre, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, Clezio Nascimento de Oliveira, de 32 anos, segue desaparecido nesta segunda-feira (14).

Uma câmera de segurança flagrou o momento que Clezio foi abordado e colocado à força em um carro. As imagens mostram quatro pessoas encapuzados e com coletes à prova de balas participando da ação. (Assista no vídeo acima.) Ele possui antecedentes criminais por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.

Segundo uma parente de Clezio, que não quer ser identificada, ele era proprietário de uma loja de cosméticos, além de atuar na compra e venda de carros. A família não sabe o que pode ter motivado o rapto. Desde o dia do sumiço, familiares fizeram buscas em hospitais, delegacias e na Perícia Forense.

"A família está desesperada, ninguém fala nada, não dá informação. Fomos ao IML e ninguém nos esclarece nada. A gente está pedindo socorro para todo mundo. A espera e a dor é grande demais. [...] Esse silêncio acaba com a gente. A gente quer ele sendo vivo ou sendo morto, a gente quer ele. Porque ele é um ser humano", disse a parente.

Ainda de acordo com a familiar, Clezio nunca relatou que estava sendo ameaçado. "Ele nunca reclamou de nada, nunca disse que estava sendo ameaçado. Ele não tem dívidas com ninguém e nem sabemos quem possa estar fazendo isso com ele", falou a mulher. 

Clezio Nascimento de Oliveira, de 32 anos, está desaparecido desde o dia 7 de novembro, quando foi raptado por um grupo armado em Maracanaú. — Foto: Arquivo pessoal
Clezio Nascimento de Oliveira, de 32 anos, está desaparecido desde o dia 7 de novembro, quando foi raptado por um grupo armado em Maracanaú. — Foto: Arquivo pessoal


Policial presa

Conforme as investigações da Polícia Civil, o veículo usado na ação pertence a PM e estava com as placas alteradas. O carro foi apreendido.Também há informações que a policial era uma das pessoas que participou do rapto.

As investigações sobre o caso são conduzidas pela 12ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil e pela Coordenadoria de Inteligência da SSPDS, que segue com os levantamentos para tentar identificar os outros suspeitos. 

 

 

(g1/CE)

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