Mancha Verde leva xaxado e cultura nordestina ao Anhembi em busca do tricampeonato

 


A atual campeã da elite do carnaval paulistano defendeu o enredo "Oxente - Sou Xaxado, sou Nordeste, sou Brasil", com a presença da rainha de bateria Viviane Araújo e de parentes de Lampião e Maria Bonita.

A escola alviverde mostrou a força da dança criada no Sertão Pernambucano e popularizada por Luiz Gonzaga. O Rei do Baião veio representado com um boneco gigante articulado segurando uma sanfona, no último carro (veja acima vídeos do desfile).

 Mancha Verde desfila com Viviane Araújo como rainha de bateria

"Oxente - sou xaxado, sou Nordeste, sou Brasil" é o enredo escolhido pela escola para apresentar na avenida.

A agremiação surgida a partir de uma torcida organizada do Palmeiras encheu o desfile de referências nordestinas. Do carro abre-alas, com alusão à caatinga, até as últimas alas, celebrando as festas e quadrilhas de São João, a Mancha trouxe vários tons de verde ao Anhembi

Em busca do tricampeonato, a escola contou com 230 ritmistas na bateria, enquanto Viviane Araújo sambava em seu 17º ano de reinado.

Cangaço, fé e artesanato

Mancha Verde em 1 minuto


O segundo carro retratou o tempo do cangaço, com um boneco de Lampião, além de parentes dele, como Expedita Ferreira, a única filha do cangaceiro. Ele e Maria Bonita também foram lembrados em fantasias do começo do desfile.

Padre Cícero foi homenageado no carro "Fé no Padim Ciço e a arte de Mestre Vitalino". Essa alegoria simbolizou a fé dos nordestinos e trouxe estátuas inspiradas no trabalho do artesão pernambucano Vitalino Pereira dos Santos (1909-1963). 

G1

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