Bebê morre por suspeita de ingerir colírio que teria sido vendido por engano em farmácia

 

 

O bebê Ravi Lorenzo, de 2 meses, morreu por suspeita de ingerir um colírio que teria sido vendido por engano em uma farmácia de Formosa, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil, o remédio receitado corretamente, e que a criança deveria ter tomado, era para evitar vômito e enjoo. O bebê morreu na madrugada de domingo (5). 

Em nota, a Drogaria Ultra Popular afirmou que o fato ocorrido no último dia 04/03/2023, está sendo apurado pelas autoridades competentes. “A Drogaria Ultra Popular informa que estará, sempre que solicitada, contribuindo para com as investigações, a qual trará os devidos esclarecimentos sobre os fatos em questão”, diz um trecho do comunicado. 

Segundo a delegada Fernanda Lima, a mãe do menino contou que o filho estava com sintomas como náuseas, vômito e febre, motivo pelo qual ela foi até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Chegando lá, após examinar a criança, o médico prescreveu três remédios, um deles, a “bromoprida”, que evita vômitos.

“O avô da criança contou que se dirigiu até a farmácia e comprou esses medicamentos. Ele teria levado os remédios para a mãe da criança, que teria ministrado os remédios conforme a prescrição. Passado um tempo, a criança começou a chorar e gritar de dor”, disse a delegada.

A mãe informou que, ao contrário do que o médico receitou, o remédio vendido pela farmácia foi o “tartarato de brimonidina”, um colírio para o tratamento de glaucoma. A mãe voltou na UPA e os médicos chegaram a intubar o menino, mas ele não resistiu. Ainda de acordo com a Polícia Civil, um laudo preliminar apontou que a ingestão do remédio pode ter provocado a morte da criança, mas a afirmação só poderá ser dada após a conclusão dos exames.

 

 

(g1)

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