Ceará identifica 35 pessoas por trás de perfis com ameaças a escolas

  Samuel Elanio secretário da Segurança Pública e Defesa Social (foto: Samuel...

 

O secretario da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Samuel Elânio, divulgou, após a reunião desta quinta-feira, 13, a criação de uma cartilha com um protocolo de como os professores, pais e alunos devem agir em situações de risco. O chefe da pasta afirmou que 40 perfis com ameaças às escolas foram verificados, com 35 pessoas identificadas.

Rondas escolares devem ocorrer diariamente, além da presença de viaturas e patrulhamento nas proximidades das instituições de ensino. 

A SSPDS tem se reunido com a Secretaria da Educação desde a quarta-feira, 12, e nesta quinta-feira, 13, também foi mantida a reunião, desta vez, com a participação de outros órgãos, como Ministério Público do Ceará e as forças da segurança. 

De acordo com o secretário Samuel Elânio, o objetivo é divulgar uma cartilha para ser difundida entre as escolas, diretores, pais e alunos para evitar maiores problemas e obter uma ação conjunta. 

"O sindicato das escolas particulares esteve presente e está empenhado nesse trabalho conjunto, integrado, com isso a gente tem certeza que vai conseguir êxito nas ações. Não apenas nesse período, mas que a gente consiga formatar um protocolo para que qualquer ações nesse sentido a gente consiga evitar. E trazer paz as escolas, para os pais e os alunos", relatou.

Uma cartilha simplificada de como os professores, pais e alunos devem agir com qualquer situação que ofereça risco. O canal de denúncias, o 181 e o 31010181 (WhatsApp) para que as pessoas denunciem qualquer informação nesse sentido. O secretário também enfatizou o papel da imprensa para que se evite a "propaganda" dos atos. 

Todos os locais próximos de escolas públicas e particulares terão viaturas circulando e apresentado um planejamento com a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. "Não vamos conseguir estar permanentemente, mas vamos ter uma ronda para que a gente marque presença em todos esses locais para que traga segurança aos pais, alunos e professores", ressaltou Samuel Elânio. 

Conforme o gestor, o Departamento de Inteligência da Polícia Civil e da Coordenadoria de Inteligência estão identificando os perfis. A maioria dessas pessoas são menores de idade e todos são levados à delegacia para prestar esclarecimentos. A implantação de protocolos para identificar estudantes que possam oferecer riscos aos demais também é discutido. 

O que diz a cartilha 

A cartilha orienta que os familiares verifiquem a veracidade das informações recebidas, não espalhem mensagens sem conhecer as fontes e que comuniquem ao núcleo gestor das escolas informações recebidas. E que em caso de ocorrências ou percepção de medo, que acionem a Polícia Militar pelo 190 e o 181. 

- Aos estudantes, que não espalhem mensagens sem conhecer a fonte, comunicar aos professores sobre ameaças recebidas ou prática de bullying. E em caso de suspeita sobre planejamento de ações violentas, como postagens na Internet com ameaças, que liguem para o 181 ou entrem em contato pelo WhatsApp (85) 3101.0181

- A cartilha aponta também que em casos reais de ameaça, que procure um lugar seguro e ligue 190. 

- Aos diretores das escolas, a orientação é para aumentar o controle de acesso nas escolas e que informem à Secretaria de Educação do Estado do Ceará ou a Secretaria da Educação do município que sobre comportamentos atípicos ou de histórico de violência. 

- Aos familiares, a cartilha descreve que observem o comportamento dos filhos e filhas e também dos colegas que têm proximidade. 

Salvo em situação de ocorrência real em andamento, o funcionamento normal das escolas deve ser mantido. 



(O Povo)

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