A Comisão foi instalada na quinta-feira (25), para apurar os atos de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas. Em menos de 48 horas após a instalação, a CPI recebeu 48 pedidos de quebra de sigilo. Entre eles, a quebra de sigilo do cearense.
Wellington está foragido há 5 meses pelo crime ocorrido em dezembro do ano passado. Á época, ele usava tornozeleira eletrônica, o que rastreou a participação dele no caso. Os outros suspeitos se entregaram à polícia.
Dentre as solicitações recebidas pela CPI, estão acesso bancário, fiscal, telefônico e telemático (reunião de todos os dados contidos em dispositivos eletrônicos, como celulares).
Os requerimentos, feitos em sua maioria, pelo PT e PDT, partidos que
compõem a base do governo, ainda precisam ser aprovados pelo plenário da
Comissão. A previsão é que as reuniões para votar os requerimentos
comecem na próxima semana.
Câmeras de uma loja e do próprio caminhão onde a bomba foi plantada, divulgadas pelo Fantástico dia 15 de janeiro, mostram o momento em que o carro de Wellington se aproxima lentamente do veículo, para que o cúmplice Alan Diego dos Santos Rodrigues coloque a bomba. Os dois homens e George Washington Oliveira de Sousa tiveram as denúncias aceitas pela Justiça.
O blogueiro também coleciona processos por vídeos atacando políticos locais e professores da rede de ensino de Sobral. O ex-advogado de Wellington Macedo, Diego Petterson, o defendeu em mais de 60 casos, mas afirmou que não possui mais contato com o cearense. "Atualmente eu não tenho contato direto com ele desde que foi residir no Distrito Federal."
De acordo com o delegado da Polícia Civil do Distrito Federal, Leonardo de Castro Cardoso, o cearense teve participação direta nos ataques contra o prédio da Polícia Federal em Brasília no dia 12 de dezembro do ano passado. Na ocasião, bolsonaristas radicais tentaram invadir prédio da PF e incendiaram veículos.
G1