Família quer trazer cinzas do pastor Francisco morto no Quênia para Varjota

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As cinzas de Francisco Antônio Chagas Barbosa, missionário de 39 anos morto em Nairóbi, no Quênia, devem ser transportadas para Varjota, sua cidade natal. A família da vítima ainda está lidando com os trâmites de repatriação dos restos mortais junto da embaixada do Brasil no país africano.

Parte da família ainda mora na cidade. Além de serem levadas ao estado de Goiás para receber homenagens na escola de missionários que frequentou, as cinzas devem vir para perto dos pais do missionário.

A irmã mais velha, Cecília Maria Chagas Barbosa, 47, afirma que a situação completa foi contada apenas para o pai. Por ter uma saúde mais frágil, algumas partes foram poupadas da mãe da vítima. Ela acredita que a causa da violência sofrida pelo irmão não teve relação com a religião. Para ela, a tragédia é fruto das questões de segurança e criminalidade de Nairóbi.

Cecília lembra ainda que Francisco ainda tinha sequelas físicas de outro sequestro e espancamento dos quais foi vítima no país. “Eu dizia ‘Chiquinho, vem embora para cá, tem como você fazer missões aqui’, e ele dizia ‘você ainda vai ver como é prazeroso trabalhar por aquele povo’. São coisas que eram da vontade dele. Hoje está doendo muito, mas ele morreu no que ele gostava de fazer”, disse em entrevista ao jornal O POVO.

De acordo com a esposa de Francisco, Franciane Barbosa, o homem foi executado com tiros dentro do próprio carro. Os suspeitos do crime ainda atearam fogo ao veículo e ao corpo do evangélico. A ação foi registrada por câmeras de segurança que irão ajudar na investigação.

Ele participava da Corner Stone Intercommunity Church Utawala, além de ser ligado à Missão Cristã Mundial (MCM). No perfil da missão no Quênia, o pastor compartilhava vídeos e fotos do trabalho realizado na região por mais de uma década. “Ele trabalhava com viúvas, crianças refugiadas, levando alimento para tribos que arrecadava com ajuda de outros pastores. Em alguns lugares também falta muita água, então eles fizeram alguns poços profundos. O trabalho dele como missionário é muito intenso, bonito e cheio de verdade”, conta a irmã.

 

 

(O Povo)

 

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