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- Espírito Santo: 9 focos, nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares, Itapemirim, Serra e Piúma;
- Rio de Janeiro: 3 focos, nas cidades de São João da Barra, Cabo Frio e Ilha do Governador;
- Rio Grande do Sul: 1 foco, mas a cidade não foi mencionada.
Espécies
Em nota, o Ministério destacou que a gripe aviária foi identificada pelo LFDA em seis espécies que migram para diferentes países. São elas:
- Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando)
- Sula leucogaster (atobá-pardo)
- Thalasseus maximus (trinta-réis real)
- Sterna hirundo (Trinta-réis-boreal)
- Magascops choliba (corujinha-do-mato)
- Cygnus melancoryphus (cisne-de-pescoço-preto)
Apurações
Em nota, o Ministério explicou que suspeitas da gripe são investigadas em todas as classes de aves, mas até o momento não foram verificados registros na avicultura comercial. A pasta também se comprometeu a emitir nota, caso haja alguma mudança.
"Temos casos suspeitos sendo notificados a todo momento e a quantidade varia diariamente e isso é comum", diz texto ao destacar que as ações de vigilância foram intensificadas pela pasta.
Após circular no mundo por mais de duas décadas, a gripe aviária H5N1 teve os primeiros casos registrados em território nacional a partir de 15 de maio. Segundo o Ministério, trata-se de "influenza aviária de alta patogenicidade".
Doença em humanos
Ainda que os casos sejam raros, a doença pode ser transmitida para humanos e tem alta taxa de mortalidade, na faixa de 52%.
O g1 apurou que, até o momento, três pessoas foram infectadas nas Américas: nos Estados Unidos, Equador e Chile. Não há registros no Brasil.
O laboratório
O FDA em Campinas é o laboratório que faz a confirmação se o vírus é de alta ou de baixa patogenicidade na América Latina, incluindo casos no Brasil e países vizinhos.
"Temos outras unidades da rede de Laboratório Federal de Defesa Agropecuária aptos a realizar análises de Influenza Aviária. Caso haja aumento da demanda, são acionados para atuar [...] No caso dos outros países, o diagnóstico inicial é realizado pelos laboratórios oficiais locais, porém a confirmação destes casos é realizada por um laboratório de referência da OMSA", informa o texto.
Equipamentos e capacidade
A estrutura, diz o Ministério, tem uma estrutura biossegura nível NB3Ag, que permite a manipulação de patógenos sem risco de disseminação. A capacidade é de 500 exames PCRs por semana e todo processo de análise, "em situação de emergência", como a atual, segundo a pasta, leva um a dois dias.
G1