Número de árvores em situação de perigo cai 15% no primeiro semestre no Ceará

 Quedas podem ser evitadas a partir da análise de sinais como raízes expostas ou buracos no caule das árvores

 

Entre janeiro e junho de 2023, o Ceará registrou 146 árvores em condições de perigo a menos que no primeiro semestre do ano passado. Com 826 ocorrências, o índice é 15% menor que o quantitativo de 972 troncos cortados em 2022, no mesmo período.

O levantamento foi divulgado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) na tarde desta quarta-feira, 10, com dados sobre os atendimentos da corporação que envolveram árvores caídas em telhados, veículos ou em vias públicas.

Como prevenir quedas de árvores

Antes da queda, toda árvore dá sinais de falhas na sua estrutura. Buracos no caule, inclinação acentuada do eixo normal, presença de parasitas e raízes expostas são alguns dos indicativos que podem ser observados pela população antes dos incidentes.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a queda de árvores é mais comum durante a quadra chuvosa, devido ao acúmulo de água em sua copa, onde ficam galhos, folhas e frutos. Esse aumento gera um sobrepeso no tronco da árvore, que acaba desabando. Outros fatores como ventos fortes e falta de cuidados podem causar a queda.


Caso detecte algum destes sinais em árvores de vias públicas, a população pode acionar a Autarquia de Urbanismo e Paisagismo de Fortaleza (URBFor), responsável pela conservação e manutenção do ambiente natural do Município. Dentre os serviços prestados, estão a arborização da Cidade, poda e corte de plantas, paisagismo e manutenção da rede de drenagem natural.


Os moradores podem solicitar a maioria dos serviços da URBFor por meio da Secretaria Regional do seu bairro, pelo número 156, ou pelo “Fala Fortaleza”, serviço da Ouvidoria Geral do Município (OGM). Os pedidos de corte só podem ser realizados nas secretarias devido à necessidade de análise técnica do caso. O morador pode acompanhar a situação do chamado no número (85) 3131 7660 ou pelo aplicativo Central 156. O serviço de remoção está disponível de segunda a sexta, das 8 às 17 horas.


Já em instituições privadas, o cuidado e a eventual remoção das plantas é de responsabilidade do local. Em casos de risco iminente de desabamento de árvores nas instituições privadas, o Corpo de Bombeiros pode ser acionado para análise e remoção do vegetal.

 

 

(O Povo)