Suspeito de assassinar advogada e a mãe dela no Ceará é preso

Advogada e a mãe dela são assassinadas a tiros em Morrinhos, no interior do Ceará — Foto: Arquivo pessoal
Advogada e a mãe dela são assassinadas a tiros em Morrinhos, no interior do Ceará — Foto: Arquivo pessoal
 

 

A Controladoria Geral de Disciplina, órgão que investiga policiais suspeitos de envolvimento em crimes, cumpriu um mandado de prisão e três de busca e apreensão contra os suspeitos de envolvimento no crime. As buscas foram feitas contra o suspeito de ser o mandante do crime.

Dois policiais estavam afastados, desde abril, por suspeita de participação no duplo assassinato. O sargento Amaury da Silva Araújo e o soldado Daniel Medeiros de Siqueira foram capturados em 25 de março, um dia após o crime.

A defesa dos policiais afirma que ainda não foi formalmente informada sobre a denúncia. Ainda conforme os advogados, o Ministério Público e a polícia coletaram provas "irregulares" na investigação do caso. Entre as provas levantadas estão conteúdo do celular dos agentes de segurança.

De acordo com a polícia, no aparelho celular do sargento, foram encontrados imagens que mostram três homens conversando no carro e fazendo imagens no endereço de uma das vítimas, no caso da advogada. A polícia acredita que essa imagem é um forte indício que o sargento participou do crime.

Advogada de 34 anos e a mãe são assassinadas a tiros em Morrinhos, no interior do Ceará; polícia investiga o caso — Foto: TV Verdes Mares/Reprodução
Advogada de 34 anos e a mãe são assassinadas a tiros em Morrinhos, no interior do Ceará; polícia investiga o caso — Foto: TV Verdes Mares/Reprodução


Arma e munição

Antes da prisão dos agentes, a polícia localizou e apreendeu em um matagal uma motocicleta sem placas, suspeita de ter sido usada no duplo homicídio de mãe e filha.

Conforme a Controladoria, os policiais foram capturados em um carro, no mesmo local onde horas antes a moto havia sido abandonada.

Durante a abordagem, o sargento Amaury estava armado com uma pistola, além de possuir 31 munições da arma, mas não portava o Certificado de Arma de Fogo (CRAF). No interrogatório, o sargento disse à polícia que a arma "estaria regularizada". 

 

 (G1/CE)

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