O jornalista cearense , Wellington Macedo, preso nesta quinta-feira, 14, no Paraguai, foi transferido de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, para Brasília. Além dele, o radialista Maxcione Pitangui de Abreu, também foi transferido para o Distrito Federal.
Ambos tinham mandato de prisão em aberto e eram considerados foragidos pelas autoridades nacionais. Wellington também estava na lista de procurados da Difusão Vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).
Os dois criminosos foram presos no Paraguai nesta quinta-feira, 14, e entregues à Polícia Federal (PF) no mesmo dia, pela Ponte da Amizade, que conecta Foz do Iguaçu, no Paraná, à Cidade do Leste, onde os dois foram capturados.
O jornalista cearense foi condenado a mais de seis anos de prisão pela tentativa de explodir um caminhão-bomba nas proximidades do Aeroporto de Brasília, em dezembro do ano passado.
O crime ocorreu no ano passado, quando três homens participaram da tentativa de colocar uma bomba em um caminhão nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília. Os outros dois envolvidos na tentativa do ataque se entregaram à Polícia.
Macedo estava em
prisão domiciliar e, após retirar de forma ilegal a tornozeleira
eletrônica, foi considerado foragido. O jornalista cearense teve a
identidade revelada em janeiro deste ano e pediu dinheiro pelas redes
sociais com o objetivo de esconder da polícia quando já estava foragido.
O mandato de prisão contra o radialista, conhecido como Max Pitangui, no entanto, decorre da participação dele em atos antidemocráticos contra o resultado das eleições de 2022.
A PF procurava Max desde 15 de dezembro, quando a corporação realizou uma operação contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) suspeito de organizar os atos.
Conforme a polícia paraguaia, no momento em que estava sendo preso, Wellington tentou fugir. Ele correu, tropeçou e caiu, motivo pelo qual foi entregue com um curativo na cabeça.
Maxione, por sua vez , se entregou sem resistir, conforme as autoridades paraguaias. Ele estava residindo na cidade com a esposa e três filhos.
Na mesma ação, a polícia prendeu a empresária Rieny Munhoz Marcula, de São Bernardo do Campo (SP). Ela também foi encaminhada para Brasília, nesta sexta-feira, 15.
Conforme a polícia do Paraguai, existe um
mandado contra ela no Brasil por ter relação com os ataques às Sedes dos
Três Poderes, no início do ano. A empresária também era procurada pela
Interpol e é apontada como financiadora dos ataques golpistas daquela
data.