Empresária é suspeita de mandar matar advogada por interesse no marido da vítima, diz polícia

Empresária do ramo do jogo do bicho Maria Ediane da Mota Oliveira (quadro à esquerda) é suspeita de mandar matar a advogada Rafaela Vasconcelos de Maria por interesse no marido da vítima — Foto: TV Verdes Mares/Reprodução
Foto: TV Verdes Mares/Reprodução

 

A empresária Maria Ediane da Mota Oliveira, de 41 anos, suspeita de mandar assassinar a advogada, de 34 anos, e da mãe dela, Maria Socorro de Vasconcelos, de 78 anos, teria interesse no marido da vítima, um tenente-coronel da Polícia Militar, segundo investigações da Polícia Civil.

O crime ocorreu no dia 24 de março de deste ano, na cidade de Morrinhos, a 235 km de Fortaleza.

Por conta do crime, a empresária entrou para a lista de mais procurados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará. Empresária e cinco homens (sendo quatro policiais militares) são réus na Justiça Estadual pelos assassinatos.

Empresária é suspeita de mandar matar advogada e mãe

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a empresária é "suspeita de ser a mandante do duplo homicídio ocorrido na cidade de Morrinhos (CE), em março de 2023, onde uma advogada e sua mãe foram vítimas, em atividade típica de grupo de extermínio" e ressalta que a mulher foragida é "considerada perigosa".

As investigações apontam que a empresária do ramo de loterias e jogo do bicho mandou matar a advogada porque estava apaixonada pelo marido da vítima. Segundo a polícia, a empresária pagou R$ 70 mil para o grupo de extermínio. 

Advogada e a mãe dela são assassinadas a tiros em Morrinhos, no interior do Ceará; suspeito foi preso no Rio de Janeiro — Foto: Arquivo pessoal
Advogada e a mãe dela são assassinadas a tiros em Morrinhos, no interior do Ceará; suspeito foi preso no Rio de Janeiro — Foto: Arquivo pessoal



O grupo formado por quatro policiais passou dois meses investigando a rotina da advogada. A polícia descobriu que nos aparelhos celulares dos suspeitos foram encontrados várias fotos da advogada como também do trabalho e da residência.

Prisões

A Controladoria Geral de Disciplina, órgão que investiga policiais suspeitos de envolvimento em crimes, informou que o sargento e o homem presos tiveram participação ativa na logística do crime com a indicação de executores, bem como monitoramento das ações criminosas.

A Controladoria apura os fatos na seara disciplinar. Os militares envolvidos permanecem afastados das funções. O processo tramita em segredo de justiça. 

 

 

 (G1/CE)

 

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