Um tenente-coronel responsável pelo Arsenal de Guerra de São Paulo, identificado como Rivelino Barata de Sousa Batista, foi exonerado do cargo nessa sexta-feira, 20, após 21 armas do Exército terem sido furtadas. Ele deve ser transferido da capital paulista para Fortaleza, no Ceará. As informações são do portal Metrópoles.
As armas estariam na Reserva de Armamento antes de serem desviadas. O local serve como um depósito para equipamentos que serão destruídos.
Ao Metrópoles, o Exército informou que, diariamente, militares responsáveis pela fiscalização do arsenal conferem o cadeado e o lacre do espaço. No entanto, na ocasião, não é realizada a contagem das armas.
Conforme as regras da corporação, nenhuma arma pode ser retirada da Reserva de Armamento ou sair do quartel sem autorização. A última movimentação no local foi registrada no início de setembro, no dia 5. Na data, as armas foram retiradas por militares para utilizá-las em exercícios de instrução de soldados e foram devolvidas no dia seguinte.
Após o furto, apesar de não haver indícios da participação de Rivelino, uma das medidas aplicadas ao militar foi a exoneração da função que exercia. Além disso, ele será transferido, de forma involuntária, para Fortaleza (CE). O ato administrativo já foi oficializado pelo comandante do Exército, Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva.
Ao O POVO, a assessoria de comunicação do Exército Brasileiro informou que "o tenente-coronel não tem envolvimento direto com o furto do armamento". Os suspeitos do furto, ainda de acordo com o Exército, "foram identificados e respondem a inquérito policial".
Segundo o Exército, "o processo segue em segredo de Justiça, e a identificação dos militares não será divulgada".
Uma
mensagem via WhatsApp foi enviada à comunicação do Comando da 10ª
Região Militar, que abrange a área dos estados do Ceará e do Piau, às
8h13min, para saber se o tenente-coronel já teria chegado ao Ceará. A
matéria será atualizada quando as demandas forem respondidas.
ERRAMOS: Diferentemente do que foi publicado na primeira versão da matéria, não há indícios de que o tenente-coronel Rivelino Batista estaria envolvido no furto do armamento.
O Povo