O 1º Tribunal do Júri de João Pessoa (PB) condenou o empresário Johannes Dudeck a 32 anos de prisão pelo feminicídio de sua então namorada, a estudante de medicina cearense Mariana Tomaz de Oliveira, de 25 anos. A decisão foi tomada nesta sexta-feira, 17, no segundo dia de julgamento.
Mariana foi morta no dia 12 de março de 2022 no apartamento do réu, localizado no bairro de Cabo Branco, em João Pessoa. Johannes Dudeck havia acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) afirmando que a estudante estava tendo convulsões.
Os policiais acionados para a ocorrência observaram, entretanto, que a vítima apresentava lesões pelo corpo. Johannes Dudeck foi, então, conduzido para a delegacia, onde foi autuado em flagrante.
Laudo pericial constatou que a causa da morte foi asfixia por esganadura. O Instituto de Polícia Científica (IPC) ainda identificou que Mariana sofreu violência sexual.
A acusação ainda citava que Johannes Dudeck tinha histórico de comportamento "extremamente ciumento e perseguidor", havendo várias representações feitas por ex-namoradas.
Mariana era natural de Lavras da Mangabeira, na região Centro-Sul do Estado. À época de sua morte, o Município decretou luto oficial de três dias.
Sua morte levou à criação da Lei Estadual Mariana Tomaz, que prevê a divulgação de sites e outros locais de consulta que permitam saber os antecedentes criminais de uma pessoa.
O Povo