Preso por dar soco em idoso em Copacabana fala sobre o crime no carro da polícia: ‘Fiz a maior m****, mané. Olha o que eu fiz’ Blog

Vitor Hugo de Oliveira Jobim, de 22 anos, foi preso na sexta-feira (8) em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense — Foto: Reprodução/ TV Globo

O homem preso por roubar e agredir o empresário Marcelo Rubim Benchimol em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, confessou o crime na viatura em que foi levado pela Polícia Civil. Vitor Hugo de Oliveira Jobim, de 22 anos, foi preso na sexta-feira (8) em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Preso por dar soco em idoso em Copacabana fala sobre o crime no carro da polícia

“Tipo assim, no momento ali que eu fiz aquela fatalidade. Eu, tipo assim, pô, mané, fiz a maior m****, mané. Olha o que eu fiz”, disse Vitor Hugo aos investigadores.

Em um áudio encontrado pelos investigadores no telefone celular que estava com ele, Vitor Hugo falou em uma conversa sobre o medo que tinha de ser identificado por meio das imagens registradas pelas câmeras de segurança da região do crime.

“Nessa daí, já deu uma embaçada no meu rosto. Mas vai saber a câmera das lojas mais na frente”, afirmou Vitor Hugo.

A Polícia Civil tenta identificar os outros homens que estavam com ele no momento do roubo e agressão do empresário.

Marcelo Rubim Benchimol foi agredido na noite do último sábado (2) na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. — Foto: Reprodução

Reforço no policiamento

No fim de semana, o primeiro com o aumento do policiamento, viaturas da Polícia Militar e da Guarda Municipal estavam espalhadas por toda a extensão da Avenida Atlântica. No domingo (10), agentes da Polícia Civil, do Segurança Presente e do Rio + Seguro também circularam pelas principais ruas de Copacabana.

Alguns grupos de adolescentes foram levados para a delegacia para averiguação e liberados em seguida.

Com a mudança no tempo, a Praia de Copacabana não ficou cheia. O maior movimento foi de pessoas caminhando no calçadão.

O reforço no policiamento foi anunciado depois da recente onda de assaltos no bairro e da ação de grupos que ameaçavam buscar justiça com as próprias mãos.