O Rio de Janeiro já tem seis cidades com emergência reconhecida pela União em razão das fortes chuvas que atingem o estado e às enchentes que resultam dos temporais. Além da capital, Belford Roxo; São João de Meriti; Nova Iguaçu; Duque de Caxias; e Mesquita tiveram a emergência reconhecida, o que facilita o repasse de recursos dos governos estadual e federal.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não descarta editar medidas provisórias (MPs) para auxiliar a população do Rio de Janeiro, em meio a crise provocada pelas fortes chuvas no estado.
“A recomendação de Lula é que não deve faltar apoio. Se o orçamento não for suficiente, faremos medida provisória, como ele o fez no ano passado, quase uma dezena de MPs editadas para atender a população sofrida”, afirmou o ministro, nesta terça-feira (16/1), ao lado do governador Cláudio Castro (PL) e da ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial.
Waldez foi o enviado do governo para sobrevoar e atuar na região afetada. Segundo ele, quase 12 mil municípios ao redor do Brasil estavam em situação de emergência no ano passado e, atualmente, esse número está por volta de 1.500.
“O presidente Lula está atuando desde a primeira hora, falando com ministros, prefeitos e governadores, sobre a resposta do governo federal, avaliando a possibilidade de estar presente”, falou Waldez.
O titular da Integração citou a união dos governos federais e estaduais para “os planos de ajuda humanitária de reestabelecimento e reconstrução”. O ministro também falou sobre a necessidade de prevenção.
“Vamos continuar convivendo com mais intensidade e frequência com esses eventos em razão das mudanças climáticas. A política de prevenção tinha sido praticamente abandonada nos últimos anos”, afirmou Waldez Góes.
Consequências da chuva
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), instalou situação de emergência no município e, dessa forma, poderá empregar todos os órgãos públicos para auxiliar na crise.
As chuvas tomaram força no último fim de semana e, desde então, 12 pessoas morreram em decorrência dos temporais, segundo o governador.
(Metrópoles)
