O vigilante que morreu após ser baleado por um paciente do Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife, estava em prestes a se aposentar e fazia o seu último plantão antes da tão esperada aposentadoria. A informação foi revelada pelo diretor do HR, Petrus Andrade Lima.
Em seguida, o paciente teria saído pelos fundos e ameaçado um condutor de uma ambulância da unidade de saúde para tentar fugir do local. Outros vigilantes se aproximaram para impedir a fuga, e houve uma troca de tiros no recinto.
O homem foi atingido por disparos e socorrido para a unidade de saúde, mas também não resistiu aos ferimentos. Já um dos seguranças, envolvido na troca de tiros durante a fuga, encontra-se ferido. Ele ainda não foi identificado.
O diretor do HR disse ainda que a família do profissional, identificado como Nivaldo Bezerra da Silva, de 66 anos, está recebendo o apoio do hospital.
Vigilante e paciente morrem em troca de tiro no Recife
Uma troca de tiros no Hospital da Restauração (HR) resultou na morte de um paciente e de um vigilante na madrugada desta sexta-feira, 26.
Segundo , diretor do HR, o paciente estava internado na unidade de trauma e furtou a arma do vigilante na troca de guarda da equipe. Em seguida, o paciente baleou o profissional, que não resistiu.
Após o disparo contra o vigilante, o paciente tentou fugir, e uma troca de tiros foi iniciada entre ele e outros seguranças do hospital. O homem que iniciou toda a confusão foi atingido por disparos e também morreu.
"Na troca entre as armas, houve a tomada por parte do paciente", explicou Petrus.
Ao ser questionado se o paciente, que não teve o nome e idade divulgados, apresentava transtornos no momento do ocorrido, o diretor do HR informou que ele não tinha alterações no comportamento.
Ainda segundo Petrus, nenhum outro segurança ou paciente do hospital foi ferido durante o ocorrido, que está sendo investigado pela Polícia Civil de Pernambuco. O Hospital da Restauração segue funcionando normalmente.
"A partir de agora, apesar da consternação, o Hospital funciona normalmente. [...] As investigações seguem pela Polícia Civil", complementou o diretor da unidade, Petrus Andrade.
(O Povo)
