113 celulares recuperados pela Polícia são devolvidos a vítimas de assaltos em Fortaleza

 FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL,21.05.2024: Elmano de Freitas, governador, entrega celulares resgatados pelo Governo do Estado, através do app Meu Celular.

 

 

Vítimas de roubos de celulares foram chamadas para resgatar os aparelhos nesta quarta-feira, 22, no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), em Fortaleza. Pelo menos 113 aparelhos foram devolvidos aos donos, nesta primeira entrega, após rastreio e recuperação realizados pela iniciativa Meu Celular, parceria do Governo do Ceará com o Poder Judiciário.

Um mês após o lançamento da política, 500 celulares foram recuperados e 300 proprietários já foram chamados para buscar os aparelhos. Ao todo, 150 pessoas confirmaram que iriam recolher os aparelhos nesta quarta, 22. 

Conforme o governador Elmano de Freitas (PT), a iniciativa pretende coibir a quantidade de furtos e roubos de celulares, notificando quem comprou o objeto roubado, intimando que ele seja devolvido e posteriormente entregando-o ao dono original. Investigar a cadeia de receptação, desde o roubo até a venda do celular, é outro objetivo das forças de segurança.

“Nós conseguimos que a Justiça garanta que a operadora nos diga com quem está o celular que foi furtado ou roubado. Com isso, contactamos a pessoa para que ela devolva o celular. Afinal, o que ela comprou é fruto de furto ou roubo. Ela precisa devolver, sob pena de responder pelo crime de receptação dolosa”, explica o governador.

Ana Beatriz Ferreira, 33, já não tinha mais esperança de encontrar o celular roubado em dezembro de 2023. “É uma coisa que você compra com seu esforço. Só tinha duas horas de uso. Comprei o celular, fui atender uma ligação da minha patroa na frente da minha casa, e os caras pararam apontando a arma para mim e para minha filha”, conta.

O Boletim de Ocorrência com o número da Identificação Internacional de Equipamento Móvel (Imei) foi feito horas depois. A ligação avisando do resgate do aparelho veio nessa segunda-feira, 20, cinco meses após o assalto. “Tô morta de alegre de ter recuperado uma coisa que eu comprei com tanto amor”, diz a empregada doméstica.

 

 

(O Povo)

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