Mulher assassinada pelo ex em Fortaleza foi sufocada, conclui laudo

Anderson Alexander Cabral Fernandes, de 43 anos, foi preso pela morte da namorada Ingrid Sousa Felicio, de 24 anos, que estava grávida de três semanas. — Foto: Reprodução
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A garota Ingrid Sousa Felício, foi assassinada por sufocamento, conforme concluiu o laudo da Perícia Forense do Estado do Ceará. O documento também descarta que ela estava grávida quando morta, como havia se suspeitado.

Ingrid Sousa Felicio, de 24 anos, foi encontrada morta pelos familiares no dia 6 de abril, no Bairro Jacarecanga, em Fortaleza. Um dia antes do crime, ela havia discutido com o então namorado Anderson Alexander Cabral Fernandes, de 43 anos, suspeito do crime, que fugiu do local. O casal estava junto há cerca de um mês.

Segundo a Polícia Civil, o suspeito foi localizado na Região Metropolitana de Recife, onde foi capturado com auxílio da Polícia Civil de Pernambuco.

A captura se deu por intermédio de um mandado de prisão preventiva. Após a prisão, Anderson Alexander foi colocado à disposição da Justiça.

Discussão antes do crime

Ingrid Sousa Felicio, de 24 anos, foi encontrada morta embaixo de uma cama em uma casa no Bairro Jacarecanga, em Fortaleza. — Foto: Arquivo pessoal
Ingrid Sousa Felicio, de 24 anos, foi encontrada morta embaixo de uma cama em uma casa no Bairro Jacarecanga, em Fortaleza. — Foto: Arquivo pessoal


Conforme uma parente, que terá a identidade preservada, um dia antes do crime, Ingrid Sousa Felicio, de 24 anos, discutiu com o suspeito durante uma confraternização em família. O motivo é que o homem queria tomar banho com ela, mas ela negou.

Após o ocorrido, o casal decidiu ir embora do local. A mulher iria levar a filha dela de 2 anos, de um relacionamento anterior. Porém, a avó dela pediu para deixar a criança, já que os dois estavam brigando.

Ainda segundo a familiar, por volta de meia-noite Ingrid foi até a casa da mãe, que ficava próximo, para pedir água. Na ocasião, a mulher perguntou se a jovem estava bem e ela apenas pediu que a mãe ficasse atenta caso ela gritasse.

Na segunda-feira a família estranhou o fato de Ingrid não ter ido ver a filha, porém os parentes imaginaram que ela havia saído direto para o local onde trabalhava como atendente. No fim da tarde, como a casa permanecia fechada e ninguém conseguiu contato com a jovem, os familiares arrombaram a porta da casa e encontraram o corpo de Ingrid embaixo da cama, com vários ferimentos. 

 

 

(g1)

 

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