Jovem grávida desaparece no Paraná; pai do bebê é preso suspeito de envolvimento

 A jovem grávida Ísis Victoria Mizerski desapareceu há mais de um mês em Tibagi (PR). Suspeito está preso, mas nega envolvimento. Polícia segue investigando o caso.

 
 
Desde o dia 6 de junho, Isis Victoria Mizerski, adolescente de 17 anos, continua desaparecida
Desde o dia 6 de junho, Isis Victoria Mizerski, adolescente de 17 anos, continua desaparecida



Uma jovem grávida no Paraná está desparecida há um mês, e o principal suspeito é um homem com quem ela supostamente tinha um caso e seria o pai da criança. Ísis Victoria Mizerski, adolescente de 17 anos, foi vista pela última vez no dia 6 de junho, em Tibagi.

Ela mantinha um relacionamento secreto com Marcos Vagner de Souza, de 35 anos, vigilante e pai de três filhos. As informações são do g1 Campos Gerais e Sul.

Em depoimento, o suspeito afirmou que se encontrou com Ísis no dia do desaparecimento para discutir a gravidez. Ele alega que a deixou em um bairro perigoso após ela mudar de planos sobre o local de desembarque. O homem continua preso sob custódia da Polícia Civil do Paraná (PC-PR). A família da jovem não tinha conhecimento do relacionamento dela com o suspeito.

Dia do desaparecimento e aflição

A jovem inicialmente planejava contar sobre a gravidez para a sua mãe no dia 6 de junho, mesma data de seu desaparecimento, relatou sua irmã e prima. Ísis estava conversando com sua mãe quando lhe enviou uma localização em tempo real, posteriormente apagando a mensagem, o que gerou preocupação.

Logo após, a garota não respondeu mais as mensagens. Posteriormente, foi descoberto que ela teria saído de casa para se encontrar com Marcos para discutir a gravidez. Em conversas as quais a Polícia teve acesso, havia indícios de descontentamento do homem, que sugeriu  um aborto, prontamente negado por Ísis.

Familiares que sabiam da existência do relacionamento secreto relataram que Ísis já pensava em um nome para seu filho.

Nas datas subsequentes ao desaparecimento, 7 e 8 de junho, as investigações apontaram que Marcos havia retornado ao local onde foi raestreado pela última vez o celular da garota.

O que a defesa de Marcos afirma

Marcos prestou seu primeiro depoimento no dia 10 de junho. Segundo o delegado Jonas Avelar, Marcos confirmou que se encontrou com Ísis no dia do desaparecimento, porém negou envolvimento em qualquer crime.

O delegado afirmou que o homem alegou ter conversado com a adolescente na data e posteriormente a deixou em uma vila da cidade, mas se contradisse durante o depoimento.

Quatro dias depois, foi expedido um mandado de prisão, que só foi concluído três dias depois. Ele se apresentou na delegacia de Francisco Beltrão, no sudoeste do estado, onde tem familiares. A cidade fica a mais de 400 quilômetros de distância de Tibagi, onde ele e Ísis moram.

Desde que foi preso, Marcos não prestou novo depoimento. Os advogados de defesa dele afirmaram ao g1 que refutam "integralmente qualquer envolvimento dele no desaparecimento da adolescente Ísis".

"A defesa vem acompanhando a investigação da Polícia Civil do Paraná e está analisando os elementos de prova já colhidos pela autoridade policial para definir as próximas medidas a serem adotadas. Reafirmamos que Marcos Vagner não possui qualquer envolvimento com o desaparecimento da adolescente e comprovará a sua inocência", afirmam os advogados.

Próximas fases da investigação

Desde então, a investigação já foi fechada e aberta novamente, mas ainda não se sabe o paradeiro da garota. Cães farejadores e drones já foram direcionados para a área na qual o celular de Ísis teve o último rastreio. Por ser repleta de mata, o local é de difícil acesso. 

O delegado que também acompanha o caso foi substituído. De acordo com a Polícia Civil, no dia 1º de julho, a responsabilidade do caso foi passada do delegado Jonas Avelar, de Tibagi, para o delegado Matheus Campos Duarte, de Telêmaco Borba.

 

 

 

(O Povo)

 

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