A maior parte dos mísseis atingiu Tel Aviv, onde uma série de explosões foi registrada. A população teve de se abrigar em bunkers e abrigos por mais de uma hora, e o espaço aéreo chegou a ficar totalmente fechado, mas foi reaberto após o ataque.
A ofensiva foi a primeira resposta do Irã desde a escalada nos conflitos entre Israel e o Hezbollah — o grupo extremista, embora atue no Líbano, é financiado pelo regime iraniano.
Segundo o governo, duas pessoas ficaram feridas de forma leve. Não havia mais registro de vítimas até a última atualização desta reportagem, mas um atentado que ocorreu no mesmo momento nos arredores de Tel Aviv deixou oito mortos (leia mais abaixo).
Em apenas 12 minutos, os mísseis iranianos atravessram os céus de pelo menos dois outros países do Oriente Médio e chegaram em Israel por volta das 18h30 no horário local (13h30 pelo horário de Brasília).
Cerca de 20 minutos após uma primeira onda de mísseis, uma segunda leva de artefatos foi lançada, segundo a agência estatal iraniana.
A imprensa iraniana afirmou que a Universidade de Tel Aviv foi atingida, mas não havia relato de vítimas até a última atualização desta reportagem. A imprensa israelense falou de um posto de gasolina atingido.
A agência de notícias estatal iraniana Irna afirmou que alguns mísseis atingiram também atingiram locais controlados por Israel na Cisjordânia. Além de Israel, Jordânia e Iraque também fecharam
O governo do Irã afirmou que o ataque foi uma retaliação ao assassinato dos chefes do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e do Hamas, Ismail Haniyeh, e à invasão do Exército israelense ao Líbano, na segunda-feira (31). Teerã disse que vai retaliar qualquer novo ataque israelense.
Teerã disse ainda que, após o envio de mísseis, o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei — autoridade máxima do Irã — foi colocado em um local protegido e a salvo.
O porta-voz do Exército israelense disse que o ataque foi "sério" e que "haverá consequências".
Após a ofensiva iraniana, o presidente dos EUA, Joe Biden, ordenou que os militares dos Estados Unidos ajudem na defesa de Israel, disse o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
(g1)