Oito policiais militares envolvidos na investigação sobre a execução do empresário Antonio Vinícius Gritzbach, 38 anos, foram afastados pela força-tarefa criada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). A pasta informou que os agentes eram investigados em um inquérito policial militar instaurado pela Corregedoria da PM há mais de um mês.
Gritzbach foi morto com tiros de fuzil na tarde de sexta-feira (8/11) no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo.
O documento, confirmando o afastamento de todos os militares, foi assinado pelo coronel Fábio Sérgio do Amaral, chefe da Corregedoria da PM e integrante da força-tarefa.
Segundo a SSP, os agentes já foram chamados pela Corregedoria da PM para prestar esclarecimentos no inquérito militar que apura o envolvimento do grupo na escolta do homem assassinado, atividade que fere o regulamento disciplinar da instituição. Os celulares de todos os policiais que estavam no dia do crime foram apreendidos e passam por perícia.
Policiais civis
A Corregedoria da Polícia Civil também acompanha os policiais civis citados citados na delação premiada firmada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP). Parte dos documentos foi encaminhada à instituição, que deu início em outubro a uma apuração sigilosa, com providências administrativas preliminares para individualização da conduta de cada um.
(Metrópoles)