Homem é preso suspeito de matar e atear fogo no corpo do amigo da mulher por conta de briga de bar

 Hugo Moura Costa foi preso no Colubandê, em São Gonçalo — Foto: Divulgação

De acordo com a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), o eletricista Daniel Almeida Rocha, de 39 anos, o empresário Hugo Moura Costa e suas respectivas esposas, bebiam em um bar da Comunidade do Arsenal, em São Gonçalo, quando os homens começaram a brigar.

Em seguida, segundo a polícia, as mulheres foram ao banheiro, Hugo obrigou Daniel a entrar em um carro e foram embora.

Uma semana após o incidente, o corpo de Daniel foi encontrado parcialmente carbonizado e com marcas de tiros no bairro de Ipiíba, em São Gonçalo. A família reconheceu o corpo através de sinais.

Os investigadores da DHNSG conseguiram refazer o trajeto e indicar que Hugo foi o responsável pelo assassinado do amigo da sua esposa. Neste domingo, ele foi preso no Colubandê, também em São Gonçalo.

Ele vai responder por homicídio.

O eletricista Daniel Almeida Rocha, de 39 anos, foi morto a tiros e teve o corpo carbonizado

Investigado por outras mortes

Ainda de acordo com a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, Hugo foi indiciado e denunciado pelo sequestro e morte do vendedor Júlio César Narciso, em abril do ano passado. Assim como Daniel, Júlio Cesar teve o corpo carbonizado.

Segundo a investigação, ambos tiveram uma briga e Júlio foi sequestrado em Maricá, na Região Metropolitana. Em seguida, Hugo e outros homens mataram e atearam fogo no corpo do vendedor.

O corpo de Júlio foi encontrado em São Gonçalo. Já seu carro, foi achado também queimado em Maricá.

A investigação apontou que o grupo ainda sacou dinheiro da conta bancária de Júlio Cesar e enviou via PIX para Hugo. Nesse caso ele responde por homicídio e extorsão mediante sequestro com resultado morte.

Segundo o delegado Pedro Henrique Coutinho, da DHNSG, Hugo Moura é investigado por roubos a residência em Maricá e pela morte de dois comparsas em Cachoeira de Macacu, em 2024, onde estariam realizando roubos a residência.

G1

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