Em um momento emocionante no Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), em Quixeramobim, o "sino da esperança" foi tocado pela primeira vez no Serviço de Oncologia da unidade. Acrísio Vicente de Lima, de 68 anos, morador de Quixadá, foi o primeiro paciente a concluir o tratamento contra o câncer no HRSC, onde, agora, será acompanhado regularmente para monitoramento de sua saúde.
O toque no sino, uma celebração que simboliza a superação do tratamento oncológico, contou com a presença de familiares e profissionais do hospital. Acrísio, que iniciou seu tratamento logo após a inauguração do serviço de oncologia em julho deste ano, completou o ciclo de hormonioterapia após passar por cirurgia e sessões de radioterapia.
“Foi uma bênção ter o tratamento aqui, perto de casa”, afirmou o paciente, que descobriu o câncer de próstata em 2023 e pôde comemorar o término de sua jornada com o apoio da equipe médica e de sua esposa, Maria de Fátima, que compartilhou o momento especial ao seu lado.
De acordo com a Secretaria da Saúde (Sesa), o Serviço de Oncologia do HRSC, já proporcionou cuidados a 835 pacientes desde a abertura, com um total de 440 cirurgias oncológicas realizadas e mais de 1.200 sessões de quimioterapia. Segundo o diretor-geral do hospital, Cristiano Rabelo, a missão do HRSC é ampliar o acesso ao tratamento especializado na região, uma iniciativa que visa reduzir a dependência dos grandes centros urbanos.
“Esse hospital foi planejado para levar serviços complexos ao interior, permitindo que mais pacientes possam contar com assistência próxima e de qualidade. Esse é apenas o começo”, afirmou o diretor-geral do hospital.
Leonardo Oliveira, médico e coordenador do serviço oncológico, enfatizou a importância de momentos como o de Acrísio. “Viver esse momento ao lado dos pacientes é recompensador. Estamos juntos com eles em suas dificuldades e vitórias. Cada conclusão de tratamento é também uma vitória para todos nós”, disse.
Com a iniciativa do HRSC, muitos pacientes têm a chance de realizar o tratamento completo sem precisar se deslocar para a capital, permitindo um acompanhamento mais próximo e humanizado.
O Povo