Polícia prende nove suspeitos de movimentar mais de R$ 100 milhões em lavagem de dinheiro

Polícia cumpriu 21 mandados de busca e apreensão em Fortaleza e na Região Metropolitana contra integrantes de grupo criminoso. — Foto: Polícia Civil/ Divulgação
Foto: Polícia Civil/ Divulgação

 

 

 

 

A Polícia Civil do Ceará desarticulou, na manhã desta terça-feira (10), um grupo criminoso do Ceará que movimentou mais de R$ 100 milhões com lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Nove pessoas foram presas por meio do cumprimento de mandados de prisão preventiva e temporária. 

Entre os presos, estão seis mulheres, de 49, 33, 26, 25, 24 e 21 anos de idade; e três homens, de 38, 21 e 20 anos. Todos do mesmo grupo criminoso alvo da operação.

A Operação Blitzkrieg cumpriu ao todo 31 mandados de busca e apreensão em Fortaleza e na Região Metropolitana. A operação visa também bloquear valores de até R$ 125.882.352,71 de 77 pessoas físicas e jurídicas localizadas nos estados do Ceará, Paraíba, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Amazonas, Paraná, São Paulo, Roraima, Pernambuco, Rondônia, Bahia e Maranhão.

Durante o cumprimento dos mandados, os agentes apreenderam drogas, uma pistola falsa, munições, dezenas de celulares e dois veículos.

Investigação

Polícia apreendeu armas, munições, drogas e dinheiro durante operação em Fortaleza e Região Metropolitana. — Foto: Davi César/ SVM
Polícia apreendeu armas, munições, drogas e dinheiro durante operação em Fortaleza e Região Metropolitana. — Foto: Davi César/ SVM


Segundo investigação da Delegacia de Combate aos Crimes de Lavagem de Dinheiro (DCLD), em dois anos, quatro pessoas estavam sendo utilizadas como "laranjas" de um grupo criminoso que chegou a movimentar R$ 100 milhões relacionados para o tráfico de drogas e outras atividades ilícitas

Para isso, os suspeitos utilizavam diversas “instituições de pagamento” na movimentação de recursos vinculados à facção criminosa, sendo uma delas de pessoa jurídica, situada no estado do Paraná.

Ainda de acordo com as investigações, o grupo tem como principais chefes no Rio de Janeiro, um homem de 54 anos, que já é alvo de diversas operações policiais daquele estado; e um outro, de 29 anos, que é cearense e tinha como função intermediar "laranjas". Ambos estão foragidos.

 
 
 
 
(g1)

 

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