Ararendá, a cidade cearense que há dois anos não registra homicídios


 

 

Em um mundo onde as notícias sobre violência muitas vezes predominam, o município de Ararendá, com seus 11.096 habitantes, se destaca como um verdadeiro exemplo de tranquilidade e segurança pública. Localizado na região dos Sertões de Crateús, Ararendá tem colhido os frutos de uma convivência mais harmoniosa. Em 2024, o município foi o único entre os 17 da região a não registrar nenhum homicídio, um marco que reflete uma jornada de mais de dois anos sem ocorrências desse tipo de crime.

A última vez que Ararendá presenciou um homicídio foi em 5 de dezembro de 2022, na localidade de Mel. Naquela ocasião, a morte de Antônio Jonas Arno de Araújo Chaves, de 30 anos, abalou a comunidade. O crime, resultado de um desentendimento com Sandro do Paredão — atualmente preso —, marcou o último registro de violência fatal no município. Desde então, o silêncio e a paz tomaram conta da cidade.

Esse desempenho notável em segurança pública não é obra do acaso. Ararendá é atendido pela 2ª Companhia do 7º Batalhão da Polícia Militar, cujas estratégias de prevenção têm se mostrado eficazes. A presença constante das forças de segurança e a colaboração ativa da comunidade são pilares desse resultado.

“Nós sabemos que a segurança é uma construção coletiva. Trabalhamos para estar perto da população, promovendo a prevenção e o diálogo”, destaca um representante da 2ª Companhia.

Para os moradores, viver em uma cidade livre de homicídios é um privilégio. “Aqui, a gente dorme tranquilo. Sabemos que problemas existem, mas a violência é algo que ficou no passado”, conta Maria das Graças, residente da localidade de Mel. Esse sentimento de segurança tem contribuído para fortalecer os laços entre os habitantes, reforçando o senso de comunidade.

Ararendá, com sua paisagem de belezas naturais e cultura acolhedora, é um exemplo de que é possível viver em harmonia. Enquanto tantas cidades lutam contra índices crescentes de criminalidade, o pequeno município dos Sertões de Crateús mostra que a paz é alcançável com esforço conjunto e compromisso coletivo.

 

 

(O Tamborinense)

 

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