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Secretário é preso em Canindé e Prefeitura se manifesta. |
Após prisão preventiva do secretário do Meio Ambiente de Canindé, distante 118,60 km de Fortaleza, suspeito do crime de estupro de vulnerável, a Prefeitura do município exonerou Antônio Gleison Lopes Feitosa do cargo na terça-feira, 18.
“Diante da necessária apuração do caso pela justiça sem interferências externas, a Prefeitura realizou a exoneração do secretário de Meio Ambiente e espera que a Justiça esclareça o ocorrido”, diz nota da Prefeitura divulgada nas redes sociais.
A gestão ressalta, ainda, que “a prisão não tem qualquer relação ao cargo ocupado na administração municipal e que o processo tramita em segredo de justiça na Vara de custódia e inquéritos do município de Quixadá”.
Gleison Feitosa foi nomeado para a pasta em 10 de março e foi o segundo secretário do Meio Ambiente desde o início da gestão do prefeito Jardel Sousa (PSB). Antes, estava à frente da secretaria Tatiana Uchoa, que passou menos de três meses na função antes de ser substituída. Gleison esteve oito dias no cargo.
Entenda o caso
Na última terça-feira, 18, equipes da Delegacia Regional de Canindé cumpriram mandado de prisão preventiva contra o ex-vereador e titular da Secretaria de Meio Ambiente do município, Gleison Feitosa. Em nota, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) informou que a captura ocorreu por suspeita de crime de estupro de vulnerável.
"A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) informa que equipes da Delegacia Regional de Canindé deram cumprimento a um mandado de prisão preventiva contra um homem, de 40 anos, suspeito de crime de estupro de vulnerável”, diz a nota da PCCE.
No mesmo dia, a Prefeitura se manifestou, divulgou o nome do secretário e destacou que a medida não tem relação com o cargo até então ocupado por Gleison Feitosa na gestão do prefeito Jardel Sousa.
Conforme a PCCE, as investigações sobre o caso iniciaram no dia 27 de fevereiro, após a mãe da vítima realizar uma denúncia.
“As equipes diligenciaram com oitivas de testemunhas, requisições periciais e levantamentos de campo que resultaram no pedido de prisão preventiva”, completa a nota da Polícia Civil.
O POVO buscou contato com a Prefeitura de Canindé por meio do e-mail e telefone disponibilizados no site oficial para entender a situação da pasta e como a gestão recebeu a denúncia. Não houve retorno por ligação e o e-mail não foi respondido até a publicação desta matéria.
O prefeito de Canindé também foi procurado. A matéria será atualizada conforme as respostas forem recebidas.
(O Povo)