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Foto: Reprodução/TV Globo |
Duas jovens de 18 anos morreram na noite de quarta-feira (9) após serem atropeladas e arremessadas a mais de 50 metros em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Elas atravessavam na faixa de pedestres quando foram atingidas por um carro. Uma testemunha relatou que o carro parecia disputar racha com outro veículo.
O acidente ocorreu por volta das 23h na Avenida Goiás, principal via da cidade, no bairro Santo Antônio. Uma câmera mostra que as duas atravessaram a avenida quando o sinal estava vermelho para pedestres.
O motorista, o estudante de direito Brendo dos Santos Sampaio, de 26 anos, dirigia um Honda Civic. Ele acabava de sair da faculdade, que fica ali na região.
A defesa diz que o semáforo estava verde para os carros e que ele não viu que as jovens atravessavam a rua naquele momento. Segundo o advogado Francisco Ferreira, Brendo contou que seguia entre 60 km/h e 70 km/h, mas que não sabe precisar a velocidade exata.
À Polícia Militar, ele confessou estar "um pouco acima da velocidade" permitida, que é de 60 km/h. O teste do bafômetro constatou que ele não estava bêbado. Depois, ele também foi submetido a uma contraprova junto ao Instituto Médico Legal (IML), mas o resultado ainda não foi divulgado.
Depoimento de testemunha
De acordo com o boletim de ocorrência, que, no início desta manhã ainda não havia sido concluído, uma testemunha que seguia em outro carro contou que foi ultrapassada pelo Honda Civic "em altíssima velocidade".
A testemunha disse ainda que, ao pararem em um semáforo em frente a um mercado, o Honda Civic se posicionou ao seu lado e, tão logo o sinal abriu, ele arrancou bruscamente, fazendo "barulho de pneu" e emparelhou com um carro Onix, de cor branca.
Os dois carros, então, passaram a correr em alta velocidade, parecendo disputar um racha, segundo relato da testemunha.
Minutos depois, a testemunha viu as duas vítimas caídas no chão e o Honda Civic parado nas proximidades.
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Amigas inseparáveis
Uma das jovens se chamava Isabela Priel Regis e fazia curso técnico de enfermagem. A segunda se chamava Isabelli Helena de Lima Costa. As duas amigas voltavam de uma adega após comemorarem que uma delas iria começar em um emprego novo na semana que vem.