“Felicidade intensa! Muita comemoração e agradecimento a Deus por mais uma seleção”, disse Zilma Janacá, mãe de Nicole.
“Ela chorou muito de emoção! O prêmio é um reconhecimento mundial dos seus esforços em levar a astronomia para todos, e ganhar duas vezes seguidas é algo que afirma o reconhecimento e valorização do trabalho que ela faz”, complementou Zilma.
A família de JP, estreante na lista, recebeu a notícia dois dias depois. “Quem viu o resultado foi ele, porque a gente recebeu o resultado por e-mail. Ele estava na escola e eu estava em casa. Eu estava dormindo, e ele me ligou muito eufórico”, comentou Sarah Araújo, mãe de JP.
“Ele me ligou muito, muito feliz, muito animado. Geralmente, quando ele recebe premiação, sou eu quem dá a notícia, porque geralmente sou eu que vejo, mas dessa vez foi o contrário, foi ele que deu a notícia”, lembrou Sarah.
Uma cerimônia com as crianças agraciadas vai acontecer em Londres. As famílias de Nicole e JP, inclusive, estão juntas fazendo uma campanha para conseguir arrecadar os valores necessários para custear as viagens.
Criança de 10 anos passa em vestibular e sonha em ser engenheiro aeroespacial em Fortaleza
João Pedro Araújo, ou JP das Galáxias, viralizou após aparecer no quadro “Pequenos Gênios” do Programa Caldeirão do Huck, da Rede Globo. Ele, aos dez anos, foi aprovado no vestibular duas vezes. Primeiro, em administração, depois, em física.
Quando passou no primeiro vestibular, JP disse ao g1 que o interesse maior é ser engenheiro aeroespacial. O menino recebeu o laudo de altas habilidades/superdotação ainda com seis anos.
Além de ser craque em matemática, gosta de inglês e história. Como quer tentar o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), ele já tem se preparado para as provas de seleção, e já teve até algumas aulas com turmas do ensino médio da escola onde estuda.
Além das altas habilidades, JP se destaca pelos looks e cabelo estilosos. — Foto: Reprodução
A pequena Nicole Oliveira, caçadora de asteroides, em vídeo feito ao g1 aos oito anos.
Nicolinha, já nos primeiros anos de vida, trocava bonecas por estrelas de pelúcia e demonstrava fascinação pelo espaço. A menina integra uma instituição de astronomia, já foi campeã da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica — ouro em 2020 e 2021 — e já detectou asteroides em desafios de um projeto do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) em parceria com a agência espacial norte-americana, a Nasa.
A mãe de Nicole, Zilma Janacá, afirma que aos dois anos a filha gostava de deitar no chão para olhar o céu. “Mas pela idade, a gente não levava tão em conta. Ela sempre apontava para o céu e pedia muita estrela. Então, a gente deu muita estrela para ela de brinquedo, de pelúcia”, lembrou a artesã.
Os primeiros asteroides foram detectados na edição 2020 do Caça-asteroides, em que ela formou uma equipe com o pai e a mãe. Em maio, junho e julho deste ano, Nicole participou de edições do projeto na escola e também compondo equipe com outras crianças do clube de ciência que ela própria iniciou.
G1