Em Fortaleza, o protesto foi convocado pelo Sindicato dos Instrutores de Veículos Automotores do Estado do Ceará (Sindivace).
O protesto questiona a proposta de mudanças na obtenção da Carteira Nacional de Habilitação. Conforme o sindicato, o fim da obrigatoriedade das autoescolas neste processo prejudica mais de 300 mil empregos no Brasil e leva à precarização da educação para o trânsito.
No Ceará, a categoria estima que a medida pode afetar diretamente 5 mil empregos. “Querem nos trocar por aplicativos, sem emprego formal, sem salário, sem garantias trabalhistas, sem carga horária, sem descanso remunerado”, diz o texto que convoca a manifestação.
Instrutores de autoescolas fazem protesto em Fortaleza contra mudanças na CNH — Foto: Reprodução
O protesto na capital paulista é liderado por donos de autoescolas congregados na Federação Nacional das Autoescolas e Centros de Formação de Condutores (Feneauto) e pelo Sindautoescola.SP.
A aposta é na pressão política contra os efeitos da consulta popular que pode mudar a maneira com que os brasileiros tiram a CNH no Brasil.
No Brasil, a Feneauto busca coletar assinaturas em favor de um Projeto de Lei que interrompa a consulta pública sobre o tema no Congresso, além de pressionar os políticos estaduais por aprovação de leis que mantenham a formação de condutores no modelo atual.
Argumentos a favor do fim da obrigatoriedade das autoescolas incluem: reduzir altos custos e burocracia, adoção de modelos de países que são referência em segurança no trânsito e a necessidade de melhoria no exame prático para a obtenção da CNH.
Pontos defendidos por quem é contrário ao fim da obrigatoriedade incluem: a falta de um plano de substituição para o modelo atual, o papel central das autoescolas na formação de condutores e a necessidade de mais investimentos na formação obrigatória.
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