Suspeita de metanol: saiba qual é o estado de saúde do cantor Hungria



 


O cantor Gustavo Hungria (foto em destaque), 34 anos, segue internado com suspeita de intoxicação por metanol no Hospital DF Star, em Brasília (DF). Segundo a assessoria do artista, ele apresenta evolução positiva em no quadro clínico.

“De acordo com o médico assistente, Dr. Leandro Machado, o artista dormiu bem, se alimentou normalmente e está evoluindo de forma satisfatória. Os exames laboratoriais já apresentam melhora, com normalização dos índices metabólicos”, afirmou a assessoria em nota enviada ao Metrópoles.

O resultado dos exames que irão confirmar se o Hungria foi intoxicado por metanol podem levar de cinco a sete dias para serem divulgados.

Até lá, não será possível confirmar que Hungria tenha sido intoxicado pela substância. Este é o primeiro caso suspeito de intoxicação por metanol no DF. O Ministério da Saúde investiga, ao todo, 59 casos no país. Desses, 11 intoxicações e uma morte já tiveram a relação com o metanol confirmada.

Metanol

A internação às pressas do rapper nessa quinta-feira (2/10), levou à suspeita de intoxicação por metanol. O composto tem sido encontrado em bebidas alcoólicas em São Paulo e pode causar cegueira e até a morte.

A Secretaria de Saúde do DF destaca que, na ocorrência de um caso suspeito de intoxicação por metanol, deve ser realizado contato com o CIATox por meio dos telefones 99288-9358 e 0800 644 6774 para orientações do manejo clínico.

Além disso, deve ser realizada notificação imediata obrigatória ao CIEVS/DF com preenchimento e envio da ficha de intoxicação exógena do SINAN para o e-mail notificadf@saude.df.gov.br.

A pasta acompanha o único caso suspeito registrado no Distrito Federal para identificar se houve, de fato, contaminação do metanol. O Ministério da Saúde também está atento à situação.

Até o momento, não se tem informações de sequelas no cantor. Em outros casos, pacientes relataram perda de visão e há um óbito confirmado, em decorrência do consumo de bebida com metanol.

Enquanto é feita a análise no corpo do rapper, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) analisa os lotes de bebida que estavam na distribuidora Amsterdan, que vendeu vodca ao cantor, em Vicente Pires.



(Metropoles)

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