
Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira, dia 14, a redução da tarifa básica sobre a importação de café, carne bovina, tomate, banana e outros produtos agrícolas que havia sido anunciada em abril contra diversos parceiros comerciais — no caso do Brasil, era de 10%. A decisão tem validade retroativa a partir de ontem. Para o Brasil, continua válida a taxa extra de 40% que começou a vigorar em agosto.
"Após considerar as informações e recomendações que me foram fornecidas por essas autoridades, o andamento das negociações com diversos parceiros comerciais, a demanda interna atual por certos produtos e a capacidade interna atual de produção de certos produtos, entre outros fatores, determinei que é necessário e apropriado modificar ainda mais o escopo dos produtos sujeitos à tarifa recíproca imposta pelo Decreto Executivo 14257, conforme alterado", informou o comunicado da Casa Branca.
O decreto presidencial também não traz o percentual de redução de cada item.
No último dia 11, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já havia sinalizado que reduziria as tarifas de importação que incidem sobre o café. Ele, no entanto, não detalhou quais países produtores serão beneficiados pela medida.
“Vamos reduzir algumas tarifas e vamos deixar entrar mais café. Tudo isso acontecerá muito rápido e com muita facilidade. É um processo cirúrgico bonito de se ver. Nossos custos de importação estão muito mais baixos”, declarou o presidente norte-americano após ser questionado sobre a alta dos preços nos EUA, em entrevista ao programa The Ingraham Angle, da Fox News, na terça-feira, 11.
Negociações em andamento
Na quinta-feira, 13, os Estados Unidos anunciaram acordos tarifários com o objetivo de reorganizar sua política comercial com Argentina, Equador, El Salvador e Guatemala, todos eles importantes produtores de insumos como o café, a carne bovina e as frutas.
No mesmo dia, o chanceler brasileiro Mauro Vieira disse, após se reunir com seu chanceler americano Marco Rubio, que os dois países estão avançando em um acordo provisório para desbloquear as relações bilaterais. O encontro aconteceu às margens da cúpula do G7, no Canadá.
Em um breve comunicado, o Departamento de Estado americano indicou que Rubio e Vieira "discutiram sobre um quadro mútuo para a relação comercial" bilateral.
O Brasil é o maior produtor mundial de café, cujo preço aumentou 20% em agosto e setembro, e também de carne bovina.
Após o anúncio de ontem, o presidente da Associação Nacional do Café, Bill Murray, afirmou em comunicado que a decisão de reduzir as tarifas vai "suavizar a pressão do custo de vida para dois terços da população americana adulta que consume café todos os dias".
O governo Trump reconheceu as preocupações sobre o custo de vida que os americanos enfrentam, e que motivaram o castigo eleitoral sofrido pelos democratas há um ano. "Isso é algo que vamos solucionar, e vamos solucionar de imediato", disse esta semana Kevin Hassett, diretor do Conselho Nacional Econômico da Casa Branca.
Além da redução das tarifas, Trump anunciou, há uma semana, uma investigação sobre as práticas dos frigoríficos, os quais ele acusa de conspirar para fixar preços. Segundo os últimos dados oficiais disponíveis, os preços ao consumidor da carne bovina aumentaram quase 15% em estimativa anual em setembro.
Em um relatório recente, a Farm Bureau, principal organização agrícola dos Estados Unidos, atribui os preços recorde à significativa diminuição do número de cabeças de gado nos últimos anos (a mais baixa em 74 anos), junto com uma demanda consistentemente forte. (Com AFP)
Na quinta-feira, 13, os Estados Unidos anunciaram acordos tarifários com o objetivo de reorganizar sua política comercial com Argentina, Equador, El Salvador e Guatemala, todos eles importantes produtores de insumos como o café, a carne bovina e as frutas.
No mesmo dia, o chanceler brasileiro Mauro Vieira disse, após se reunir com seu chanceler americano Marco Rubio, que os dois países estão avançando em um acordo provisório para desbloquear as relações bilaterais. O encontro aconteceu às margens da cúpula do G7, no Canadá.
Em um breve comunicado, o Departamento de Estado americano indicou que Rubio e Vieira "discutiram sobre um quadro mútuo para a relação comercial" bilateral.
O Brasil é o maior produtor mundial de café, cujo preço aumentou 20% em agosto e setembro, e também de carne bovina.
Após o anúncio de ontem, o presidente da Associação Nacional do Café, Bill Murray, afirmou em comunicado que a decisão de reduzir as tarifas vai "suavizar a pressão do custo de vida para dois terços da população americana adulta que consume café todos os dias".
O governo Trump reconheceu as preocupações sobre o custo de vida que os americanos enfrentam, e que motivaram o castigo eleitoral sofrido pelos democratas há um ano. "Isso é algo que vamos solucionar, e vamos solucionar de imediato", disse esta semana Kevin Hassett, diretor do Conselho Nacional Econômico da Casa Branca.
Além da redução das tarifas, Trump anunciou, há uma semana, uma investigação sobre as práticas dos frigoríficos, os quais ele acusa de conspirar para fixar preços. Segundo os últimos dados oficiais disponíveis, os preços ao consumidor da carne bovina aumentaram quase 15% em estimativa anual em setembro.
Em um relatório recente, a Farm Bureau, principal organização agrícola dos Estados Unidos, atribui os preços recorde à significativa diminuição do número de cabeças de gado nos últimos anos (a mais baixa em 74 anos), junto com uma demanda consistentemente forte. (Com AFP)
O Povo


