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| Foto: Divulgação / Detran |
A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) sem autoescola já pode ser tirada pelos cidadãos brasileiros, com a medida tendo entrado em vigor de modo imediato a partir da Resolução 1.020 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e da Medida Provisória (MP) 1.327/2025. Confira o que fazer para tirara a carteira de motorista no novo modelo, que flexibiliza e facilita o processo.
Após o curso, realiza biometria (foto, digitais e assinatura) no Detran, exames médico e psicológico, e pelo menos duas horas de aulas práticas com instrutores autônomos ou em veículos sem duplo comando. Por fim, aprova nos exames teórico e prático digitais para emissão da CNH, com redução de custos estimada em até 80% em relação ao processo anteriormente praticado.
Passo a passo para tirar a CNH sem Autoescola
Verifique os requisitos iniciais: Confirme ter pelo menos 18 anos, ser alfabetizado, possuir CPF e documento de identidade válidos.
Inicie o processo no Detran ou Senatran: Abra o requerimento online no portal da Senatran ou presencialmente no Detran do seu estado.
Realize o curso teórico: Opte por curso online gratuito ou em instituições homologadas, sem carga horária fixa de 45 horas.
Faça a biometria e exames: Colete foto, digitais e assinatura no Detran, além de exames médico e psicológico aprovados.
Cumprir aulas práticas mínimas: Realize pelo menos duas horas de direção com instrutores autônomos ou veículos sem duplo comando.
Aprove nos exames finais: Passe no teste teórico e prático digitais para emissão imediata da CNH.
O que mudou?
O curso teórico torna-se gratuito e online via app do governo, sem carga horária mínima obrigatória, substituindo as 45 horas presenciais em centros de formação. Candidatos realizam biometria, foto, exames médico e psicológico no Detran antes da prova teórica padronizada nacionalmente.
Para além disso, aulas práticas caem de 20 para 2 horas mínimas. Além disso, passam a ser permitidos também instrutores autônomos credenciados, com uso de veículo próprio.
Provas práticas permanecem presenciais, mas reprovados na primeira tentativa farão a segunda gratuitamente, sem prazo de um ano para concluir o processo. Bons condutores terão renovação automática e gratuita da CNH. O sistema digitaliza etapas, com acompanhamento via Renach e identificação de instrutores na Carteira Digital de Trânsito.
Além da flexibilização para as categorias populares, a resolução também moderniza o processo para as categorias C, D e E, usadas por motoristas profissionais. O exame toxicológico permanecerá obrigatório, mas a burocracia e os custos para obter essas habilitações também deverão diminuir, facilitando a inclusão de condutores no mercado de trabalho. Com essas mudanças, o governo federal estima que o custo para tirar a CNH pode ser reduzido em até 80%.
Hoje em dia, tirar a carteira na Categoria A (moto) pode custar uma média de R$ 2.200 a R$ 3.800. Nas categorias AB (carro e moto), tirar a CNH pode custar Até R$ 4.951 nos estados mais caros – como no caso do Rio Grande do Sul. Nacionalmente, o custo médio é R$ 3.215, segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), sendo 77% das autoescolas (R$ 2.469) e 23% taxas (R$ 746).
(GCMais)



