Homem é condenado a 26 anos de prisão por espancar mulher até a morte

 

 Imagem de apoio ilustrativo. O feminicídio aconteceu na madrugada de 6 de maio de 2024, no Sítio Timbaúba, zona rural do município de Brejo Santo, no Interior do Ceará

Um homem e uma mulher foram presos por tentativa de latrocínio contra uma motorista de aplicativo no bairro Siqueira, em Fortaleza. Os criminosos chegaram a atirar cerca de seis vezes contra a vítima, mas os disparos não a atingiram. O caso ocorreu na manhã dessa quinta-feira, 11.

Nesta sexta-feira, 12, José Wescley Nascimento de Sousa e Sarah Estefane da Silva Pereira tiveram a prisão preventiva decretada em audiência de custódia. Um terceiro suspeito segue sendo procurado.

Conforme a decisão da audiência, a motorista havia sido acionada para uma corrida cujo ponto de partida era a rua Andréas Soares. Sarah Estefane apresentou-se como a passageira, mas, quando a vítima chegou ao local, dois homens — um portando uma faca, outro um revólver — aproximaram-se e anunciaram o assalto.

Ainda conforme a decisão judicial, os criminosos arrastaram a vítima em direção a um matagal, mas um dos assaltantes ordenou que a motorista voltasse para ligar a moto, já que o veículo tinha segredo.

“Após acionar a ignição, (a vítima) aproveitou para escapar do trio na própria moto e saiu em fuga”, consta na decisão. "Wellington (o terceiro assaltante) efetuou cerca de seis disparos em sua direção, enquanto Sarah Estefane da Silva Pereira gritava para o comparsa atirar, mas nenhum projétil atingiu a vítima”.

A Polícia Militar do Ceará (PM-CE) foi acionada e conseguiu localizar José Wescley e Sarah Estefane em um matagal. Com eles, estava o celular da motorista. Wellington, porém, conseguiu fugir.

Ambos foram conduzidos ao 3º Distrito Policial (3º DP), onde foram autuados por tentativa de latrocínio e associação criminosa.

“No que diz respeito à necessidade da prisão provisória, verifico que a acentuada periculosidade dos autuados resta evidenciada nas circunstâncias fáticas coletadas na peça flagrancial, pois o roubo foi praticado mediante a exibição ostensiva de um revólver municiado e uma faca, devendo ser ressaltando que, além dos disparos efetuados contra a vítima, ela também sofreu violência física, pois José Wescley Nascimento de Sousa deu um tapa em seu pescoço, ressaltando, ainda, que a abordagem ocorreu em via pública e em plena luz do dia”, afirmou na decisão da audiência de custódia a juíza Adriana da Cruz Dantas.

A magistrada ainda destacou que Sarah Estefane registra condenação provisória por roubo majorado e receptação e é ré em uma ação penal por roubo majorado e corrupção de menores — José Wescley não tinha antecedentes criminais.

O Povo 

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