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| Foto: Reprodução |
Após mais de 20 horas do início do incêndio que destruiu a Sucata Chico Alves, no bairro Jacarecanga, em Fortaleza, ainda há focos de fumaça em alguns pontos do estabelecimento. Equipes do Corpo de Bombeiros permanecem trabalhando intensamente no local para controlar o fogo e evitar novos riscos. Conforme levantamento inicial da equipe de reportagem da TV Cidade, parte da estrutura da sucata apresenta risco de desabamento, o que aumenta a preocupação com a segurança da região.
Segundo relatos de moradores à TV Cidade Fortaleza/Record, o incêndio começou após a explosão de fogos de artifício nas proximidades. Um dos artefatos atingiu um carro antigo estacionado dentro da sucata, provocando o início das chamas, que se espalharam rapidamente por toda a área do estabelecimento.
Moradores evacuados
A Defesa Civil de Fortaleza informou que está acompanhando a situação desde a madrugada de hoje (25/12), quando os moradores do entorno foram evacuados. Ainda não foi possível avaliar os imóveis atingidos. A vistoria só pode ser feita após o término dos trabalhos do Corpo de Bombeiros. Até lá, os agentes da DCFor continuam no local, aguardando a liberação da área.
Incêndio consome área e mobiliza equipes de emergência
Toda a sucata foi consumida pelo fogo. Apesar da gravidade da situação, não há registro de feridos até o momento. No entanto, o incêndio ainda não havia sido totalmente controlado nas últimas atualizações, exigindo esforço contínuo das equipes de combate a incêndio.
Tradição e memória da Sucata Chico Alves
Fundada na década de 1970, a Sucata Chico Alves é um dos estabelecimentos mais tradicionais de Fortaleza. Localizada na Avenida Sargento Hermínio Sampaio, nº 668, a sucata se tornou referência na comercialização de peças automotivas usadas e materiais reaproveitáveis. Além disso, faz parte da memória afetiva da cidade, sendo lembrada como ponto de encontro de profissionais e moradores em busca de peças raras.
No auge de suas atividades, o local chegou a empregar mais de cem trabalhadores e acompanhou o desenvolvimento econômico e urbano da região. Reconhecida como símbolo do comércio popular fortalezense, a sucata deixa agora uma área de preocupação para autoridades e comunidade, com os riscos de desabamento e focos de fumaça ainda presentes.
(GCMais)



