Trio encapuzado rende vigilantes e rouba arsenal em empresa de SP

 

 Três homens encapuzados e armados roubaram um arsenal de uma empresa de segurança — Foto: Reprodução

Três homens encapuzados e armados roubaram um arsenal de uma empresa de segurança na manhã de domingo (7), na Rua Antonio José Viveira, no Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo.

Segundo o boletim de ocorrência e a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o vigilante da empresa abriu o portão sem perceber que os suspeitos estavam encapuzados porque mexia no celular. Ele foi rendido e, em seguida, os criminosos aguardaram a chegada de outros funcionários.

Outro vigilante, que chegou logo depois, também foi rendido e teve o rosto usado para o reconhecimento facial para liberar o acesso aos criminosos à sala operacional.

Na sequência, a responsável pela sala de armas, que normalmente não trabalha aos domingos e havia sido avisada na sexta-feira que trabalharia naquele dia, também chegou ao local e foi imobilizada pelos criminosos.

Com os funcionários rendidos, os três homens entraram na sala de armas e subtraíram 23 revólveres calibre 38, 12 espingardas calibre 12, 270 munições calibre 38 e 171 munições calibre 12, além do revólver particular de um dos vigilantes.

As vítimas relataram que os criminosos estavam armados com revólveres e pistolas. Elas foram mantidas ajoelhadas, viradas para a parede. Ninguém ficou ferido e nenhum pertence pessoal foi levado.

Depois do roubo, os funcionários acionaram a Polícia Militar, que fez varredura interna e buscas nas imediações, mas não encontrou os suspeitos. O local possui câmeras de segurança.

A ocorrência foi apresentada no 11º Distrito Policial (Santo Amaro), que requisitou perícia. As buscas continuam para localizar os criminosos e recuperar as armas e munições subtraídas.

g1 

Tiroteio em festa deixa dois mortos no interior do Ceará

 

 

Tiroteio em festa deixa dois mortos no interior do Ceará


Duas pessoas foram assassinadas a tiros e outras nove feridas durante uma festa em um sítio de Boa Viagem, no interior do Ceará. O crime aconteceu na madrugada deste domingo (7) na localidade de Santos Cosmos.

A Secretaria da Segurança Pública informou que os dois mortos são um homem de 24 anos e uma mulher de 39. O homem possuía antecedentes criminais por posse ou porte ilegal de arma de fogo.

Conforme apuração da TV Verdes Mares e do g1, do total de feridos, cerca de três estão em estado mais grave e foram transferidos para o Hospital Regional de Quixeramobim. Já o restante está em observação no Hospital de Boa Viagem.

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Segundo populares, seis indivíduos encapuzados, divididos em três motocicletas, chegaram ao local e começaram a atirar contra as pessoas. Em seguida, eles fugiram.

Equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar buscam identificar e capturar os suspeitos. Uma equipe da Perícia Forense esteve no local e realizou os primeiros levantamentos periciais, que subsidiarão as investigações conduzidas pela Delegacia de Boa Viagem.

Duas pessoas morrem e outras ficam feridas em festa em Boa Viagem, no Ceará.

g1 

Dois homens são assassinados a tiros em bar em Caucaia

 

 Imagem meramente ilustrativa. Crime aconteceu na madrugada deste sábado, 6

Dois homens foram assassinados a tiros em um bar localizado no bairro Parque das Nações, no município de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A ação criminosa aconteceu na madrugada deste sábado, 6.

As vítimas, não identificadas formalmente, estavam no estabelecimento quando foram surpreendidas pelos disparos. Eles morreram no local do crime. Equipes da Polícia Militar do Ceará (PMCE) e Perícia Forense (Pefoce) colheram indícios para auxiliar na investigação do caso.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionado e também realizou diligências no local.

Ainda segundo o órgão, o duplo homicídio é investigado pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE), por meio da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Caucaia, que busca elucidar as informações acerca do crime. Nenhum suspeito foi preso.

Denúncias

A SSPDS reforça que a população pode contribuir com as investigações repassando informações, com sigilo e anonimato garantidos.

Disque-Denúncia: 181
WhatsApp da SSPDS: (85) 3101 0181
1ª Delegacia de Polícia Civil de Caucaia: (85) 3101 7311
E-Denúncias: disquedenuncia181.sspds.ce.gov.br

O Povo 

Caso Benício: Médica tentou adulterar prontuário, diz delegado

 Médica Juliana Brasil Santos e a Técnica de enfermagem Raiza Bentes Paiva investigadas no Caso Benício — Foto: Rede Amazônica

Ao menos três testemunhas afirmaram, em depoimento à polícia, que a médica Juliana Brasil Santos tentou adulterar o prontuário médico para omitir o erro na prescrição de altas doses de adrenalina, o que resultou na morte de Benício Xavier, de 6 anos, em Manaus. A informação foi divulgada pelo delegado Marcelo Martins, que investiga o caso.

"Essa é uma afirmação de algumas testemunhas. Nós temos três testemunhas que indicaram, que apontaram essa situação e que eu trouxe a público uma vez que todos os advogados estão tendo acesso a todos os depoimentos".

Segundo o delegado, a tentativa de adulteração foi relatada por pessoas que trabalhavam no hospital no momento do atendimento.

"A médica teria tentado obter acesso à prescrição médica original para suprimi-la e editar os dados no sistema para que não aparecesse o fato dela ter prescrito errado a adrenalina pela via endovenosa e não pela via de nebulização", disse Martins.

Ainda conforme autoridade policial, as circunstâncias podem agravar a situação da médica. Ele afirma que a polícia avalia a questão do dolo eventual, ou seja, se houve alguma indiferença em relação à vida de Benício.

"Estamos nos atentando a todos esses detalhes para poder verificar se teve dolo eventual ou se foi só um homicídio culposo e até que ponto a ação ou omissão dos envolvidos culminou na morte da criança".

Apesar dos relatos apontarem que houve tentativa de manipular as provas por parte de Juliana, Martins explica que um pedido de prisão não pode ser feito devido a uma liminar deferida no pedido de Habeas Corpus apresentado pela defesa da médica e aceito pela Justiça.

"Se não fosse esse Habeas Corpus, isso seria uma causa forte de prisão pois adulteração de provas é um elemento forte de pedido de prisão. De toda forma, como existe essa liminar deferida no Habeas Corpus, não pode ser formulado novo pedido uma vez que está, desde já, vetado preventivamente qualquer tipo de segregação de liberdade em relação a doutora Juliana Brasil", diz o delegado.

Médica Juliana Brasil Santos e a Técnica de enfermagem Raiza Bentes Paiva investigadas no Caso Benício 

Defesa alega falha no sistema do hospital e família contesta

A defesa de Juliana Brasil Santos afirmou que a médica reconheceu o erro “no calor do momento” e sustenta que uma falha no sistema automatizado do Hospital Santa Júlia teria alterado a via de administração registrada pela médica.

Os advogados afirmam que a mudança não foi percebida pela médica e insistem que falhas estruturais da unidade contribuíram para o agravamento do quadro do menino.

"Juliana não escreveu a prescrição manualmente. Hoje, as prescrições são feitas por um sistema automatizado. Quando ela escreve a via de administração, o próprio sistema pode entender que está incorreta e alterá-la automaticamente. Isso já foi relatado por outros profissionais. Se fosse uma prescrição escrita, o erro não teria acontecido", disse o advogado Felipe Braga.

O delegado, no entanto, afirma que apenas o resultado de uma perícia técnica realizada no sistema do hospital poderá concluir se houve a falha.

No sábado (6), os pais de Benício publicaram uma carta aberta em que contestam a versão apresentada pela defesa de Juliana Brasil.

"Também está demonstrado que não houve qualquer falha de sistema. O próprio prontuário registra que, horas depois, na UTI, a equipe médica prescreveu corretamente a adrenalina pela via inalatória, evidenciando que o software registra adequadamente as vias de administração e não sofreu instabilidade capaz de alterar prescrições", diz trecho do documento.

Investigação

O delegado Marcelo Martins investiga o caso como homicídio doloso qualificado, considerando inclusive a possibilidade de crueldade.

Benício foi levado ao Hospital Santa Júlia no dia 22 de novembro com tosse seca e suspeita de laringite. Segundo a família, ele recebeu lavagem nasal, soro, xarope e três doses de adrenalina intravenosa de 3 ml a cada 30 minutos, aplicadas por uma técnica de enfermagem.

"Meu filho nunca tinha tomado adrenalina pela veia, só por nebulização. Perguntamos, e a técnica disse que também nunca tinha aplicado desse jeito. Mas afirmou que estava na prescrição", relatou o pai.

O menino piorou rapidamente: ficou pálido, com membros arroxeados, e disse que "o coração estava queimando".

A saturação caiu para cerca de 75%. Ele foi levado à sala vermelha e depois para a UTI por volta das 23h. Durante a intubação, sofreu as primeiras paradas cardíacas. Foram seis no total. Ele morreu às 2h55 do dia 23 de novembro.

g1 

Mãe de mulher arrastada em SP fala ao Fantástico: 'Ele foi para matar'

 

 Douglas Alves da Silva, suspeito de atropelar e arrastar por 1 km Tainara Souza Santos — Foto: Reprodução

"Acaba com o sonho de uma mãe, acaba com o sonho de um filho. Hoje foi a Tainara, amanhã é a Evelin, amanhã é a Edna, amanhã é a Maria. Isso tem que mudar", afirmou Lúcia.

Relembre o caso: Tainara estava deixando um bar no Parque Novo Mundo, na Zona Norte de São Paulo, por volta das 6h de sábado (29). Ela tinha passado a madrugada em um forró com uma amiga e um rapaz.

Segundo o relato da amiga, Douglas iniciou uma discussão com o grupo e chegou a dar um soco no homem. De acordo com a família, Douglas e Tainara saíram algumas vezes, mas não chegaram a ter um relacionamento sério.

Douglas, então, saiu e esperou a vítima em um carro. Imagens obtidas pela TV Globo e pela polícia mostram o momento em que a vítima é arrastada pela Avenida Morvan Dias de Figueiredo até a Rua Manguari, já na altura da Marginal Tietê. Testemunhas tentaram impedir que ela fosse arrastada, mas o motorista fugiu em alta velocidade.

O advogado de Douglas, durante a audiência de custódia, afirmou que o cliente não recebeu atendimento médico após ser preso e pediu acesso aos registros das câmeras corporais dos policiais.

Tainara é mãe de duas crianças, um menino de 12 anos e uma menina de 7 anos. Eles estão sob os cuidados do pai.

Douglas Alves da Silva, suspeito de atropelar e arrastar por 1 km Tainara Souza Santos 

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g1 

Policiais invadiram residência e violaram quarto de policial morta por companheiro também militar

 

 Larissa Gomes da Silva, de 26 anos, era soldada da Polícia Militar do Ceará desde 2022 e mãe de três crianças. — Foto: Arquivo pessoal

Conforme apuração da TV Verdes Mares, um grupo de policiais foi até o condomínio onde Larissa morava, solicitou acesso ao porteiro, digitou a senha do bloco em que a vítima residia e entrou no apartamento usando uma chave. A ida ao local ocorreu sem autorização da Justiça ou da família da vítima.

A família de Larissa afirmou que o quarto dela estava revirado. Imagens obtidas com exclusividade pela TV Verdes Mares mostram o baú da cama aberto. A mãe da policial disse não saber se os agentes que invadiram o local subtraíram algo que pudesse ser utilizado como prova no crime que vitimou a filha.

"A gente ficou sabendo [da entrada de policiais militares no apartamento] pelo porteiro. O porteiro falou que era [policial], mas não era civil, que era uma polícia militar normal. E o que eles estavam aqui? Passaram uma hora aqui dentro do apartamento dela fazendo o que se eles não são de investigação?", questiona a mãe de Larissa, Fabíola Gomes.

O g1 e a TV Verdes Mares tentaram contato com a defesa de Joaquim Filho para comentar o caso, mas não obtiveram resposta até a última atualização desta reportagem.

Policial assassinada por companheiro militar teve casa invadida e revirada por policiais — Foto: Kilvia Muniz/TV Verdes Mares


Mãe de três filhos e policial dedicada

A agente, mãe de três filhos, entrou para a Polícia Militar do Ceará em 22 de junho de 2022 e atuava na 1ª Companhia do 15º Batalhão. Colegas a descreviam como uma pessoa "sonhadora, dedicada e assídua". "A SD Larissa era um exemplo para o 15° Batalhão. Mãe de três filhos, sonhadora, dedicada, assídua, companheira e camarada. Excelente profissional que tínhamos aqui", afirmou o subcomandante da unidade, capitão Felipe Amorim.

De acordo com sua mãe, Fabíola Paiva, Larissa era uma pessoa tranquila e estudiosa que batalhou muito para ser aprovada no concurso. "A gente veio de favela e ela teve a visão de ir mais para frente, para conseguir estudar e passar nesse curso de formação", disse Fabíola em entrevista à TV Verdes Mares.

Durante o curso de formação, Larissa conheceu o soldado Joaquim Filho, de 26 anos, preso como suspeito de ser o autor do disparo que a matou. O relacionamento, que durava quatro anos, era marcado por um histórico grave de violência doméstica, conforme narrado pela mãe da vítima.

Larissa Gomes da Silva, de 26 anos, era soldada da Polícia Militar do Ceará desde 2022 e mãe de três crianças. 

Relacionamento marcado por agressões

A policial Larissa Gomes da Silva, de 26 anos, morreu após trocar tiros com o companheiro, o soldado Joaquim Filho, durante uma discussão no Eusébio. — Foto: Arquivo pessoal

"Ele já deu tiro na garrafa dela, por ela está conversando com um colega de trabalho. De lá para cá, foi só isso. Foi tiro no sofá, já rasgou o colchão dela todinho de faca, tem tiro no chão da casa dela, a porta do apartamento tá toda quebrada, até o dente dela ele já quebrou", afirmou a mãe da vítima.

Policial morta durante discussão do companheiro havia relatado agressão para amiga

Policial morta durante discussão do companheiro havia relatado agressão para amiga

Além de agredir Larissa, Joaquim a impedia de ter contato com amigos e com os filhos dela, de um relacionamento anterior, que moram com a mãe da agente.

A policial Larissa Gomes, que morreu durante uma discussão com o companheiro também militar, deixa três filhos pequenos. 

"Ele sempre foi agressivo. Afastou ela dos amigos, dos filhos dela. Ela só andava na minha mãe e na minha casa para ver os filhos dela quando não estava com ele, porque quando ela estava com ele, ele não deixava ela vim. Foram quatro anos de muito sofrimento que a minha filha passou na mão dele", disse Fabíola.

A mãe da policial também relatou que quando tomou conhecimento das agressões tentou denunciar o genro, mas foi ameaçada por ele.

"Da última vez, que foi dessas coronhadas, eu disse que iria denunciar. Aí ele foi lá, bateu a foto do meu apartamento e disse que se eu denunciasse ele sabia onde eu morava", relatou a mãe de Larissa.

Policial Larissa Gomes da Silva, de 26 anos, que morreu após ser baleada pelo companheiro militar, havia relatado agressão anterior do homem para a amiga. — Foto: Arquivo pessoal

Versão do agente sobre morte da companheira

Policial Militar morre no Eusébio

Policial Militar morre no Eusébio

Joaquim relatou para a polícia que ele e Larissa trocaram tiros e balearam uma ao outro durante uma discussão na tarde desta quarta-feira (3), na cidade do Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza.

Larissa foi baleada no abdômen e no tórax. Já Joaquim levou um tiro na perna. O casal foi socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Eusébio, onde foi constatada a morte da policial.

O agente baleado, que não estava de serviço no momento do ocorrido, foi transferido para o Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza. Ele permanece internado sob escolta policial. O quadro de saúde dele é estável.

Segundo a Polícia Militar, as armas usadas pelo casal de soldados pertencem à corporação e foram apreendidas no local do crime.

"As duas armas da corporação, apreendidas na cena do fato, assim como demais informações colhidas na ocorrência, serão apresentadas à Coordenadoria de Polícia Judiciária Militar e Disciplina", disse a Polícia Militar.

O g1 questionou a PM se a morte de Larissa é investigada como feminicídio ou homicídio culposo, quando não há intenção de matar. No entanto, a corporação não respondeu ao questionamento.

G1 

TV Verdes Mares flagra afogamento na Praia do Futuro

 

TV Verdes Mares flagra afogamento na Praia do Futuro no primeiro dia de operação de férias

TV Verdes Mares flagra afogamento na Praia do Futuro no primeiro dia de operação de férias

No primeiro fim de semana de férias escolares, a Operação Alta Estação conta com o reforço dos guarda-vidas e bombeiros nas praias de Fortaleza. A iniciativa é realizada nos meses de dezembro e janeiro para prevenir afogamento nos períodos de maior fluxo de pessoas na orla da capital.

Na manhã deste sábado (6), equipe de reportagem da TV Verdes Mares flagrou o resgate de um homem que se afogava na Praia do Futuro, minutos antes da cobertura ao vivo para falar sobre o início da operação voltada para o período de férias.

Ao perceber que estava em perigo, o homem pediu socorro levantando os braços. Quatro guarda-vidas foram até o local e conseguiram retirar o homem do mar.

TV Verdes Mares flagra afogamento em primeiro dia de operação de férias na Praia do Futuro — Foto: Reprodução


O trecho onde o homem se afogou estava sinalizado com uma placa que sinalizava perigo.

Conforme o subtenente Neto, do Corpo de Bombeiros, a Praia do Futuro está com 12 postos de atendimento e 30 guarda-vidas atuando todos os dias. As equipes contam com o apoio de moto aquática, quadriciclo e viatura de tração 4x4.

Ele orienta que os banhistas devem evitar tomar banho nestes locais sinalizados, que apresentam maiores riscos por estarem próximos às correntes de retorno.

“Mais próximo à corrente de retorno, as pessoas começam a tomar banho e, com o agito, o balanço do mar, eles acabam sendo deslocados pela correnteza, de um modo geral, e caem nessa correnteza e são arrastadas. E a gente já está observando e, de pronto atendimento, a gente vai lá rápido e consegue fazer o resgate do afogado”, destacou o subtenente.

Ainda conforme o agente, a dica é preferir tomar banho em locais com a presença dos guarda-vidas. Para quem frequenta a praia com crianças, a orientação é redobrar os cuidados para que elas não entrem no mar sem a vigilância de pais ou responsáveis.

G1 

Dois homens são assassinados a tiros em bar em Caucaia

 Imagem meramente ilustrativa. Crime aconteceu na madrugada deste sábado, 6

Dois homens foram assassinados a tiros em um bar localizado no bairro Parque das Nações, no município de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A ação criminosa aconteceu na madrugada deste sábado, 6.

As vítimas, não identificadas formalmente, estavam no estabelecimento quando foram surpreendidas pelos disparos. Eles morreram no local do crime. Equipes da Polícia Militar do Ceará (PMCE) e Perícia Forense (Pefoce) colheram indícios para auxiliar na investigação do caso.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionado e também realizou diligências no local.

Ainda segundo o órgão, o duplo homicídio é investigado pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE), por meio da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Caucaia, que busca elucidar as informações acerca do crime. Nenhum suspeito foi preso.

G1 

Como uma região poluída dos EUA ganhou o apelido de 'Corredor do Câncer'

 O "Corredor do Câncer" pela prevalência de altas taxas de risco de câncer entre seus moradores — Foto: Tiago Lopes Fernandez/Depositphotos/IMAGO

Lá, cerca de 200 fábricas de combustíveis fósseis e petroquímicas se aglomeram às margens do poderoso rio Mississippi. A região responde por cerca de um quarto da produção petroquímica dos EUA, que abastece a demanda por químicos, fertilizantes e plásticos. Por décadas, estas instalações liberaram diversos poluentes tóxicos no solo, na água e no ar ao redor.

As comunidades locais também sentem que estão pagando um preço alto pelas montanhas de plástico que o mundo produz — volume que deve dobrar ou até triplicar nos próximos 25 anos. Os EUA estão entre os vários países, incluindo China, África do Sul, Brasil, Irã e Arábia Saudita, que expandem sua capacidade petroquímica.

"Eu descreveria isso como uma zona de sacrifício", disse a ativista Lavigne, citando o termo que se refere a áreas geográficas permanentemente prejudicadas por pesadas alterações ambientais. "Nós viramos o cordeiro sacrificial para que o resto do mundo tenha plásticos descartáveis."

Risco ainda subestimado

O Corredor do Câncer ganhou o apelido sombrio por colocar seus moradores sob uma das maiores taxas de risco de câncer nos Estados Unidos. "Há tantas casas em cada rua afetadas pelo câncer", diz Lavigne. Às vezes é uma casa sim, outra não, ela explica — ou até várias casas seguidas onde ao menos um ou dois membros da família adoeceram.

A ativista e sua mãe decidiram agir quando foi anunciada uma nova fábrica de plásticos a poucos quilômetros da casa da família, com investimento de 9,4 bilhões de dólares (R$ 50 bilhões). Por meio de uma organização, elas têm liderado a resistência local contra a poluição industrial.

No Corredor do Câncer, em Louisiana, a indústria petroquímica está por toda parte e gera múltiplos riscos à saúde — Foto: Tiago Lopes Fernandez/Depositphotos/IMAGO

Há cada vez mais evidências de que a população corre risco. Por décadas, a área esteve entre os 5% com maior probabilidade de desenvolver câncer no país. Perto de uma das instalações do Corredor do Câncer, o risco foi estimado em 50 vezes maior do que a média nacional por um relatório especializado.

Pesquisas recentes da Universidade Johns Hopkins sugerem ainda que os riscos foram amplamente subestimados, e a ameaça total de câncer pode ser até 11 vezes maior que as estimativas do governo.

Doenças respiratórias e infertilidade

Há outros perigos à saúde. O Inventário de Liberação Tóxica dos EUA mostra que uma variedade de poluentes nocivos é liberada no ar, na água e no solo no Corredor do Câncer. Eles são associados a problemas respiratórios, reprodutivos, defeitos congênitos e doenças autoimunes.

Na casa de Lavigne, a realidade não é diferente. Ela mesma enfrentou infertilidade e um aborto espontâneo antes de ter a filha, que cresce com sangramentos frequentes no nariz, reações alérgicas e infecções sinusais que às vezes a impedem de ir à escola.

Sua filha de 10 anos limita o tempo ao ar livre para não adoecer. "É realmente de partir o coração", diz a mãe.

O Departamento de Qualidade Ambiental da Louisiana, no entanto, nega que os moradores da área enfrentem cargas desproporcionais de poluição e impactos à saúde.

Racismo ambiental

Apesar de ter crescido no Corredor do Câncer, Joy Banner só entendeu na vida adulta que o problema da poluição "tinha o racismo no centro."

Ao lado de sua irmã gêmea, ela criou o Projeto Os Descendentes (The Descendents Project, em inglês) em 2021, para conscientizar sobre como o Corredor do Câncer se entrelaça com o legado da escravidão. "A poluição industrial e a proliferação que nos cercam hoje começaram há centenas de anos", diz Banner.

Antes de as empresas petroquímicas e de combustíveis fósseis chegarem nos anos 1960, a escravidão alimentava as prósperas plantations de açúcar nesta parte de Louisiana. E até hoje a maioria dos habitantes da área são negros.

As irmãs argumentam que moradores negros, muitos descendentes de pessoas forçadas a trabalhar nestas plantations, são hoje desproporcionalmente afetados pelas empresas petroquímicas do Corredor do Câncer.

A Organização das Nações Unidas (ONU) já classificou o que acontece ali como um caso de racismo ambiental. Vários estudos apontam que moradores negros enfrentam níveis significativamente maiores de exposição à poluição. Onde Lavigne cresceu, a maioria das fábricas construídas desde 1958 está em bairros majoritariamente negros.

Regulamentação frágil

Embora os EUA tenham regulamentações para a poluição, Banner acredita que o Corredor do Câncer chegou ao ponto atual porque as autoridades preferiram fechar os olhos.

"Quando você está ao lado do rio Mississippi e tem um governo que não olha, fica extremamente fácil vir até aqui e poluir", diz Banner.

As empresas precisam reportar emissões à Agência de Proteção Ambiental, mas as exigências não abrangem todos os poluentes. Além disso, dados autodeclarados costumam subestimar a realidade.

Ativistas criticam que empresas que excedem limites normalmente enfrentam pouco mais que multas. Tampouco são obrigadas a instalar monitores de poluição.

Pesquisadores da Universidade John Hopkins afirmam que há apenas um ou dois monitores em um trecho densamente industrializado de Corredor do Câncer, insuficientes para revelar o que as pessoas realmente respiram.

Resistência local

A região se tornou um ponto de resistência à expansão petroquímica. Apesar das chances desiguais, as comunidades têm conquistado algumas vitórias.

Nos últimos anos, a organização de Lavigne atua em conselhos locais e na comunidade, além de pressionar bancos a retirarem seus investimentos na nova fábrica de plásticos e ter iniciado um processo na Justiça.

"Estamos combatendo-os desde 2018. Impedimos que entrassem na nossa área e seguimos lutando para mantê-los fora", ela diz. "Não querer ver minha comunidade morrer prematuramente é uma das coisas que mais me motivam."

Grupos locais conseguiram barrar vários projetos importantes. Mas as irmãs Banner insistem que mais pessoas precisam ainda reconhecer que ninguém deveria sacrificar sua saúde por um emprego, enquanto a indústria petroquímica já não gera a riqueza que gerava antes.

Alguns ativistas temem que as batalhas mais difíceis ainda estejam por vir, já que o governo do presidente Donald Trump promete expandir a produção de combustíveis fósseis e reverter proteções ambientais.

G1

Adolescente assassinada a tiros em Senador Pompeu, no Ceará

 

Adolescente de 16 anos é assassinada a tiros à margem de rodovia em Senador Pompeu, no interior do Ceará — Foto: TV Verdes Mares/Reprodução

Adolescente de 16 anos é assassinada a tiros à margem de rodovia em Senador Pompeu, no interior do Ceará — Foto: TV Verdes Mares/Reprodução

Uma adolescente de 16 anos foi morta a tiros na tarde desta quinta-feira (4) em uma rodovia de Senador Pompeu, no interior do Ceará. A vítima, Isabella Marques Alves da Silva, era estudante do curso de enfermagem da Escola Profissional da cidade.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a Polícia Civil investiga o caso. O g1 apurou que testemunhas relataram aos policiais que um homem chegou ao local em uma motocicleta, abordou a jovem, ordenou que ela se ajoelhasse e efetuou vários disparos de arma de fogo. Em seguida, o suspeito fugiu em direção a Quixeramobim. 

G1 

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