O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa)
informou neste sábado (21) que a conclusão da operação para retirada do
fundo do mar do avião bimotor que levava o ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) Teori Zavascki, morto em acidente aéreo na última
quinta-feira (19), ficará a cargo do proprietário da aeronave, o grupo
hoteleiro Emiliano. O empresário Carlos Alberto Filgueiras, dono do
grupo, também morreu no acidente.
Segundo a assessoria de imprensa do Cenipa, a remoção de destroços, no
caso de acidentes aéreos, é sempre de responsabilidade do proprietário
da aeronave.
Frequentemente, as equipes de investigação do órgão ligado à Força Aérea
Brasileira (FAB) ordenam aos proprietários que não comecem a operação
de remoção antes das primeiras análises, pois a disposição dos destroços
serve de indícios. Após as primeiras análises, a remoção pode ser
feita, informou o Cenipa.
Circula em Paraty, no litoral sul do Rio, a informação de que o avião
está atolado e equipamentos apropriados são necessários para concluir o
trabalho. Segundo o órgão da FAB, os destroços do avião serão levados
para a Base Aérea do Galeão, no Rio, onde a investigação será iniciada.
Agência Estado