Moradores foram à Rodovia Carlos Tonani (SP-333), em Barrinha (SP), na
manhã desta terça-feira (14) em busca de cédulas que ficaram espalhadas
no trecho após o ataque a um carro-forte nesta segunda-feira (13).
Durante a ação na noite passada, um grupo fortemente armado explodiu o
veículo da Protege e fugiu levando o dinheiro que era transportado.
Nenhum suspeito foi preso e um policial militar morreu baleado pela quadrilha.
O local do ataque foi periciado pelo Instituto de Criminalística e dois
estojos de munição de fuzil foram apreendidos, além de dinheiro. Cinco
armas - uma de calibre 12 e quatro de calibre 38 - foram roubadas da
empresa de valores, segundo a polícia. A quantia levada não foi
informada.
Violência
O carro-forte da Protege tinha carregado valores em Jaboticabal (SP) e outras cidades próximas e retornava para Ribeirão Preto (SP) pela Rodovia Carlos Tonani, por volta das 19h, quando foi ultrapassado por um Honda/CRV prata - com placas não identificadas - na altura do quilômetro 99.
O carro-forte da Protege tinha carregado valores em Jaboticabal (SP) e outras cidades próximas e retornava para Ribeirão Preto (SP) pela Rodovia Carlos Tonani, por volta das 19h, quando foi ultrapassado por um Honda/CRV prata - com placas não identificadas - na altura do quilômetro 99.
Os assaltantes começaram a atirar na lateral e na parte frontal do carro-forte, forçando-o a sair da pista. O grupo ordenou aos funcionários que saíssem do veículo, que foi explodido em seguida.
"As vítimas saíram correndo. [Assaltantes] Colocaram explosivo no teto
do veículo e detonaram. O teto foi encontrado às margens da rodovia a 40
metros do carro-forte", afirmou o delegado Rodrigo Bortoletto.
Com o impacto, cédulas de diferentes valores ficaram espalhadas pela
pista e pelo canteiro, o que chamou a atenção de curiosos nesta
terça-feira. Pela manhã, em meio às marcas da violência da noite
anterior, várias pessoas estiveram no local em busca do dinheiro, sendo
que muitas delas, incluindo crianças, chegaram à rodovia a pé.
“Até agora eu não achei nada não. A gente estava procurando, se achasse
era bom, numa crise dessas. Não achei nada, foi viagem perdida”, disse
uma das mulheres à beira da rodovia.
“Vim procurar dinheiro, mas não achei. Eu levaria, nem polícia tem mais”, afirmou outra mulher.
Segundo o delegado, se identificadas, as pessoas que recolheram
dinheiro produto de crime podem responder a inquérito e até serem
presas.
G1





