Pare para pensar por uns segundos: você ainda envia e recebe e-mails? Com que frequência e finalidade?
Sim, nós ainda usamos bastante o e-mail, especialmente no trabalho, mas
bem menos que antigamente. Se continuar neste ritmo, será que ele vai
chegar ao fim daqui a alguns anos para dar lugar a uma combinação de
redes sociais, mensageiros e apps de trabalho?
Quando a internet se popularizou, em meados dos anos 90, o e-mail era
uma das principais formas de trocar mensagens. Com o tempo, surgiram os
mensageiros. Primeiro, nos desktops --saudades, ICQ e MSN. Depois, nos
celulares --por enquanto WhatsApp e Facebook Messenger lideram.
Mais recentemente surgiram os aplicativos de produtividade
--como Slack, Trello e Asana--, que facilitam a troca de mensagens e
arquivos e organizam as demandas do trabalho, principalmente. Eles funcionam em celulares, tablets e PCs e misturam funcionalidades de forma muito eficiente.
Então, considerando que o principal uso do e-mail para muita gente
ainda é o profissional, poderíamos apostar que o correio eletrônico
estaria com os dias contados?
Calma, não é bem assim.
Neste ano, calcula-se que 3,7 bilhões de usuários serão responsáveis por 269 bilhões de e-mails enviados e recebidos por dia no mundo.
A consultoria norte-americana Radicati Group prevê-se um aumento de
4,4% neste volume nos próximos quatro anos, chegando a 319,6 bilhões de
e-mails ao final de 2021.
No dia mais movimentado do ano no WhatsApp, o mensageiro mais popular do Brasil e um dos principais do mundo, foram 63 bilhões de mensagens trocadas. Segundo a empresa, há 1,2 bilhão de usuários ativos que enviam em média 50 bilhões de mensagens por dia.
Já o Facebook Messenger é usado ativamente por mais de 1,2 bilhão de pessoas.
OUL



