É preciso atenção com as ofertas "imperdíveis" que podem chegar ao celular. A mais recente traz mensagens com a promessa de 1 ano de acesso gratuito à Netflix; a prática está cada vez mais comuns em grupos de WhatsApp.
Com isso, cibercriminosos têm usado esse golpe para driblar e infectar
smartphones e tabletes. O intuito é roubar dados de usuários
brasileiros, especialmente dos que não desconfiam que podem estar na
mira de um ataque digital.
A prática de prometer vantagens usando o nome de um serviço ou produto é antiga
no mundo virtual. Mesmo assim, diversos usuários acham que estão diante
de uma oferta imperdível e acessam os links suspeitos sem saber que
estão caindo em uma verdadeira armadilha. Com isso, dados e informações
pessoais de seu Smartphone vão parar nas mãos de hackers, que podem
usálos da maneira que quiserem.
Como proceder
Para evitar esse tipo de transtorno, é importante verificar a origem do
link, de preferência numa fonte externa, entrando na página da empresa
no Facebook ou acessar o próprio site da empresa para ver se realmente
aquela oferta existe de verdade.
Desktop
Outra fonte para os criminosos é a utilização de emails. Segundo estudo
divulgado pela empresa de segurança digital Symantec, é comum a prática
de atacar usuários e interessados em aderir ao serviço de streaming sem
ter de gastar muito. Este "mercado paralelo" chega a vender por US$ 0,25 acessos à ferramenta, roubados de assinantes oficiais por meio de golpes.
A campanha de malware é voltada aos brasileiros interessados em ter
acesso ao Netflix. O golpe induz o indivíduo a baixar um arquivo que
promete exibir os filmes e séries do serviço, mas que, na verdade,
instala o cavalo de troia “infostealer.Banload”. Uma vez instalado, o
programa começa a roubar informações bancárias da vítima. O segundo
ataque identificado pela Symantec é destinado a clientes do Netflix. Por
meio de anúncios falsos, conhecidos como “phising”, promete descontos
ou a regularização de um suposto problema na conta. O intuito é fazê-los
inserir as credenciais de acesso.
Diário do Nordeste



